Nada de desânimo ou acomodação. Em meio a uma grande crise que envolve todos os setores de nossa Nação, somos convidados a reagir, a partir de nossa fé em Jesus Cristo que caminha conosco: “Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt. 28,20).
Este mês, inicia-se com a celebração de Pentecostes. O Espírito Santo é nossa força e inspiração. Ele está presente para impulsionar nossa Igreja no caminho certo que é o caminho do Evangelho como ensina o Papa Francisco: “A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária”(EG 21).
O Espírito Santo sempre nos tira do comodismo e do medo e nos inspira o sonho missionário de chegar a todos. Nosso Sínodo Diocesano quer caminhar à luz do Espírito, por isso solicitamos que se reze invocando o Espírito Santo para que ilumine nosso Sínodo e favoreça a participação de todos.
Neste mês, celebramos também a festa de Corpus Christi. A Igreja animada pelo Espírito Santo, se alimenta da Eucaristia. Jesus na Eucaristia é o tesouro da Igreja. Palavra e Eucaristia nos impulsionam na esperança e na missão. A festa litúrgica de Corpus Christi é a festa da gratidão para com Jesus Eucarístico.
Celebramos também três santos queridos de nosso povo católico. São amigos de Jesus que nos mostraram aspectos importantes do Evangelho que devemos praticar. São pontos luminosos que nos ajudam no caminho do seguimento de Jesus.
Santo Antônio de Pádua ou Lisboa é o primeiro, a ser celebrado dia 13. Este santo recorda-nos o valor da solidariedade impulsionada pela Palavra de Deus. A partilha misericordiosa do pão com os necessitados é o seu convite.
São João Batista é o segundo a ser celebrado, dia 24. São João Batista precursor de Jesus nos recorda o profetismo. Foi o último grande profeta do Antigo Testamento e preparou o caminho para Jesus. Cada batizado, a Igreja toda, portanto, deve anunciar a vida nova do Evangelho e denunciar o que vai contra o projeto de Deus.
Por último, celebramos São Pedro Apóstolo. Este santo que recebeu de Jesus uma missão singular: Jesus lhe deu as chaves do Reino, ou seja, São Pedro foi colocado como chefe da Igreja, Igreja que é o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça (cf. Mt 16,19). São Pedro recorda-nos a centralidade do Reino de Deus na pregação de Jesus e nos nossos objetivos pastorais.
Que estas celebrações, quais pontos luminosos, animem e fortaleçam-nos para que possamos cumprir nossas tarefas do dia a dia. Tarefas exigentes mas que nos aproximam sempre mais do Senhor a quem servimos, para glória de Deus e salvação dos irmãos.
Artigo escrito por Dom Pedro Carlos Cipollini
