A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro foram instituídos em 2005, pela 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, com o objetivo de propor à sociedade a reflexão sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até o seu fim natural. É, portanto, uma semana para refletirmos sobre a Vida, em especial a vida nascente, mas não só, como também o respeito à vida dos idosos, dos abandonados, enfim, de todos os que, de alguma forma, correm risco em suas vidas, e ou com relação à dignidade da mesma.
Além da Semana da Vida, comemorada de 1 a 7 de outubro, anualmente, o dia 8 é dedicado ao dia do Nascituro, que ainda estão no ventre materno.
Neste ano especial onde comemoramos os 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do rio Paraíba do Sul, o lema escolhido é: “Bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42). Esta comemoração também é muito importante para que nossas paróquias, dioceses, cada vez mais tenham consciência dos riscos que corre a vida nascente, principalmente, e também se atualizem com a propaganda que está no mundo que visa minar a nossa resistência ao bem mais precioso que é a vida, quer pela implantação de ideologias que destroem a criança e a família, como a ideologia de gênero. A propósito, este ano, após a manifestação clara do povo brasileiro, em 2014 e 2015, em sua maioria contra a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação, novamente vem o Ministério da Educação, tentar impor, ditatorialmente, que a família brasileira aceite esta ideologia estapafúrdia e totalmente antinatural, sem falar na afronta aos nossos princípios Católicos, instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo.
Acima de tudo esta semana, nos chama para a conscientização sobre estes temas que, ao final, significam o respeito à nossa religiosidade, bem como à família. Esta semana é uma excelente oportunidade de nos manifestarmos publicamente a favor da vida e, vida plena, quer em atividades em nossas paróquias, como também em eventos nas Câmaras Municipais, além da oração, reza do terço pela vida nascente, benção das gestantes, acolhida às mães em risco e, diversas outras atividades.
Importante frisar que, quanto mais conscientes formos da importância da vida e vida plena, mais contribuiremos no combate às iniciativas que destroem a vida, a família e a nossa igreja.
Podemos estar certos de que, quanto mais respeitarmos a vida, quanto mais construiremos uma sociedade mais justa para todos. A Semana da Vida é semana de comunhão, é semana para nos alimentarmos e melhor prepararmos para enfrentar um mundo, cada vez mais agnóstico, mas também é semana de esperança, pois estamos com Jesus Cristo que nos disse: “por fim Eu vencerei”.
Roberto Vertamatti – Defesa da Vida da Diocese de Santo André