Diocese de Santo André

Prevenção e hábitos para reduzir o risco de Alzheimer

Doença atinge mais de 1 milhão de pessoas no país, mas alguns hábitos saudáveis podem contribuir para evitar a enfermidade

O Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer é celebrado no dia 21 de setembro. Mais do que alertar sobre os sintomas da doença, o importante é reforçar a prevenção, do diagnóstico precoce e dos métodos de tratamento no estágio inicial.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que 50 milhões de pessoas sofram de demência em todo o mundo, sendo que a Doença de Alzheimer seria responsável por 60% a 70% dos casos de demência, sendo que alguns sintomas começam antes dos 60 anos. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil acredita-se que quase 2 milhões de pessoas têm demências, sendo que cerca de 40 a 60% delas são do tipo Alzheimer.

A prevenção consiste em levar um estilo de vida saudável para envelhecer de forma mais saudável, como a prática de exercícios físicos e atividades de meditação que valorizem a harmonia entre corpo e mente; a importância da convivência social para elevação da autoestima; o estímulo do cérebro como leitura de livros e jogos de mesa; o acompanhamento com cardiologista, já que doenças cardiovasculares acentuam sintomas em pessoas predispostas a ter Alzheimer; a alimentação, com o consumo de peixe ao menos uma vez por semana; e a importância da motivação, ou seja, reservar tempo para o entretenimento, viagens e fazer o que gosta.*

O que é?

A Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.*

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da Doença de Alzheimer deve incluir avaliação de depressão e exames de laboratório com ênfase especial na função da tireoide e nos níveis de vitamina B12 no sangue. O Alzheimer pode ser tratado pelo psiquiatra geriatra ou por neurologista especialista nesta doença.*

Como saber se uma pessoa está com Alzheimer?

O diagnóstico do Alzheimer no paciente que apresenta problemas de memória é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas. Exames físicos e neurológicos cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental para identificar os déficits de memória, de linguagem, além de visoespaciais, que é a percepção de espaço.

Vale ressaltar mais uma vez que o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e em tempo oportuno é fundamental para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença.

Informações do Ministério da Saúde e da porta-voz do Grupo de Estudo de Comportamento e Demências da Sociedade Espanhola de Neurologia, Sagrario Manzano, em reportagem do El País

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