Assim como Nossa Senhora Aparecida, o Dia das Crianças é celebrado neste 12 de outubro e a Diocese de Santo André sabe da importância de uma infância bem acompanhada e cuidada, com educação, diversão e respeito aos direitos, para que assim, se tornem pessoas que promovam o bem na sociedade.
Em nossa diocese, pastorais, movimentos, associações, institutos religiosos e voluntários realizam um lindo trabalho que promovem a integração social e trazem dignidade desde a gestação até as fases de crescimento das crianças.
Criança que brinca é criança feliz!
Uma dessas ações é a Pastoral da Criança, que completou recentemente 32 anos de atuação em todo o território diocesano e tem um papel fundamental na vida das famílias e das crianças. Dar oportunidade para as famílias conhecerem os seus direitos e usufruí-los para que as crianças tenham um desenvolvimento integral.
“Junto às famílias desenvolvemos temas como saúde, educação, alimentação saudável, brinquedos e brincadeiras. Todos esses temas são importantes. Porém, os brinquedos e brincadeiras dão oportunidades para que as crianças descubram novos horizontes. Com o brincar, as crianças desenvolvem suas emoções, personalidade e autonomia, ou seja, o brincar é a porta aberta para a construção do ser humano. Criança que brinca é criança feliz”, atesta a coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, Maria Gomes.
Ações transformadoras
Já a Associação Lar Menino Jesus (Centro Comunitário Dom Jorge), em Santo André, busca de maneira continuada ser mais que um espaço físico com uma equipe capaz de receber crianças e adolescentes, mas que através de vivências e experiências possam acima de tudo progredir na definição da própria identidade, no conhecimento e valorização de si mesmos, como ainda no respeito as diversidades de opiniões, étnicas, raciais, religiosas e sexuais, pelo que são capazes e também por suas limitações próprias dentro do processo de desenvolvimento.
“À instituição cabe favorecer o desenvolvimento pessoal da criança e do adolescente, permitindo sua integração, participação e a possibilidade de usufruir no meio ambiental e cultural em que vive, desenvolvendo a forma crítica e afetiva de se apropriar da realidade em que está inserido e da qual se torna sujeito transformador”, reforça a coordenadora da associação, Rosemary de Marqui, ao citar o primeiro bispo da Diocese de Santo André, Dom Jorge Marcos de Oliveira, como fundador no ano de 1956, e o lema presente até hoje: “Criança, prioridade absoluta”.
Acolher e ensinar
Institutos como as Irmãs de Maria de Banneux, Congregação das Irmãs Ursulinas de São Jerônimo de Somasca e das Pequenas Irmãs de Santa Teresa do Menino Jesus também promovem esse trabalho desde os primeiros passos da criança.
“Realizamos um trabalho educativo. Nosso fundador (Pe. Aloysius Schwartz) diz que ensinamos a pescar os peixes”, elucida a missionária mexicana Irmã Ana Laura Martinez Valenzuela, das Irmãs de Maria de Banneux.
“Com esse espírito missionário da santa das pequenas coisas expressamos esse carisma nas visitas missionárias e na acolhida”, revela a assistente social das Pequenas Irmãs de Santa Teresinha, Irmã Helena Dias Vilela.
“Com amor e dedicação realizamos um trabalho para melhoria das condições de vida das crianças carentes da comunidade”, destaca a Irmã Teresinha Tavares, das Irmãs Ursulinas.