Diocese de Santo André

Dom Pedro Cipollini, o bom gestor

Hoje, dia 04 de maio, nosso bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini completa mais um ano de vida, e as felicitações e homenagens são inúmeras. O portal de notícias Aleteia publicou um texto que fala um pouco sobre a gestão de Dom Pedro.

 

Veja a matéria a baixo:

este mês de maio, mês mariano, Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André (SP), completa mais um ano de vida. Como singela homenagem, desejo recordar o bom gestor (por analogia ao Bom Pastor, Jo 10,11) que nossa Diocese de Amparo teve entre 2010-2015.

Para fazê-lo, vou tratar, ainda que de modo muito breve, dos documentos produzidos em seu pastoreio nesta porção do Povo de Deus. São cinco Diretórios, sem contar uma Carta e um Plano de Pastoral.

Pois bem, o primeiro Diretório é o dos Presbíteros (= Padres). Publicado em 2012, tem por base o Decreto Presbyterorum Ordinis (Da Ordem dos Presbíteros), do Concílio Vaticano II (1962-65), e outros documentos sobre o mesmo tema dados à luz posteriormente. Esse Diretório diocesano traz ainda os Estatutos do Colégio de Consultores e do Conselho de Presbíteros da Diocese.

O segundo Diretório, de 2014, é o maior deles e versa sobre os Sacramentos, nos seus aspectos bíblico-teológico, pastoral e canônico, de modo que, aí, sacerdotes e leigos têm uma orientação segura de como proceder em cada um dos sete sacramentos da nossa Igreja: Batismo, Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio. Nas páginas 80-83, há uma breve explanação sobre os “impedimentos matrimoniais” que podem tornar um casamento nulo.

O terceiro Diretório, de 2013, trata da Liturgia. É bem documentado e explicita, com riqueza de detalhes, o que é a Liturgia, quem deve presidi-la, o Povo de Deus e a Liturgia, os paramentos, o espaço litúrgico (presbitério, altar, sacrário etc.), as partes e os ritos da Santa Missa, a música, as demais celebrações dos Sacramentos e a piedade popular. Até o modo como o presidente da celebração deve se portar em relação ao microfone vem explicitado na página 36, o que bem demonstra ser um material sério de estudos a todos os fiéis.

O quarto Diretório se refere à formação dos seminaristas e é de 2014. Trata de todos os pontos da vida seminarística, desde o propedêutico até a admissão às ordens sacras. Aborda os aspectos do tempo de formação, os formandos, os formadores, bem como a dimensão pastoral, comunitária (de forma ampla), humano-afetiva e espiritual de cada seminarista. Nem o modelo da túnica e das vestes clericais ficou de lado (cf. p. 48). Abordou também o diaconato permanente (cf. p. 58), serviço eclesial sobre o qual não se falava, de modo oficial, na Diocese até então.

O quinto Diretório se refere ao aspecto administrativo-financeiro. Foi publicado em 2015 e está fundamentado, especialmente, no Código de Direito Canônico e no Manual de procedimentos administrativos da CNBB. Compõe-se do Estatuto do Conselho Econômico-administrativo diocesano (CEAD), mas chega também às paróquias e comunidades, com as diretrizes correspondentes a cada um desses órgãos. Trata-se de importante livrete a quem deseja conhecer ou tem de trabalhar nessa área.

Tudo isso parece deixar claro o quanto Dom Pedro, unido ao clero, religiosos(as) e leigos, atuou para organizar e estruturar, sob vários pontos, a Diocese de Amparo. Agiu como o bom gestor deve agir. Pensou no presente e no futuro, com firmeza e segurança, a fim de que também os demais membros da Igreja pudessem caminhar com clareza no dia a dia.

Enfim, mesmo, talvez, incompreendido e criticado por não ser perfeito (ninguém é) ou modelável de acordo com alguns gostos particulares, o antigo Bispo não deixou de trabalhar, de modo incansável, nesta Igreja particular que está em Amparo. Cremos, por essa razão, que a história, mestra da vida, dirá, um dia, quem, realmente, foi para nós Dom Pedro Carlos Cipollini. Desejo, pois, a ele muitas luzes e graças de Deus, hoje e sempre. Muito obrigado por tudo!

Vanderlei de Lima é eremita na Diocese de Amparo

Fonte: Aleteia

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