Diocese de Santo André

Escola Diaconal Diocesana passa a se chamar “Santo Efrém Diácono”

Em reunião realizada no dia 7 de dezembro de 2019 com o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, os diáconos permanentes sugeriram alguns títulos de santos para nomear a Escola Diaconal Diocesana e após votação, o escolhido foi Santo Efrém. Assim, a aprovação do bispo, juntamente com os diáconos, e o decreto assinado por Dom Pedro promoveu a mudança de nome para Escola Diaconal Diocesana “Santo Efrém Diácono”.
O objetivo era intitular o local com a referência de alguém que inspirasse a missão dos diáconos. E você sabe a história do santo que teve grande adesão dos diáconos e nomeia o espaço de formação dos futuros servos de Deus e do povo?

Efrém da Síria ou simplesmente Efrém foi um diácono nascido no século IV, mais precisamente no ano 306, na Turquia. Venerado como doutor da Igreja e por cristãos do mundo inteiro, uma de suas principais características é a de um profundo pensador cristão, teólogo e compositor de hinos. Deixou um grande legado para as gerações posteriores e de como um diácono deve praticar a caridade, o olhar atento para com o próximo, além dos cuidados com a palavra e liturgia.

Conheça um pouco mais sobre a história de Santo Efrém:

A inteligência e erudição de Efrém combinam com seu notável temperamento humano. Aos 15 anos, defrontou-se com o Evangelho e o estudou com paixão. Porém, isto lhe custou a perseguição do seu pai, sacerdote pagão. Aos 18 anos, recebeu o batismo e seguiu o bispo Tiago no Concílio de Nicéia (325). Depois, retornou a Nísibis, onde abriu uma escola bíblica. Quando a cidade foi invadida, várias vezes, pelos persas, Efrém foi obrigado a deixar sua cátedra, tornando-se herói da resistência. Logo, foi um teólogo de pulso, combatente e homem de caridade. Para diminuir o impacto da escassez, que em certo momento atingiu Edessa, ele arregaçou as mangas para garantir ajuda humanitária à população. O pensamento e os escritos de Efrém foram, portanto, seus melhores talentos, além da música. Ele escreveu muito e de tudo com grande qualidade espiritual e estilo. Seus poemas e sermões em versos, seus hinos (as obras mais abundantes), e comentários bíblicos em prosa abordavam, com inteligência e beleza, os pilares da fé que o fascinavam: Deus, Criador, a virgindade de Maria, a redenção do Cristo… Ele afirmava que nada na criação era isolado; no entanto, o mundo, além da Escritura, era a Bíblia de Deus.

Enfim, a poesia foi o instrumento que lhe permitiu se aprofundar na reflexão teológica “através de paradoxos e imagens”, como, há alguns anos, Bento XVI observou ao comentar sobre a vida de Efrém. Edessa, ajudada por Efrém durante o drama da escassez, foi a cidade para aonde o Santo se transferiu e se estabeleceu após uma peregrinação em 362. Ali prosseguiu seu trabalho como teólogo e pregador, continuando a ajudar as pessoas, em primeira linha, quando, mais do que a caneta, sentiu a necessidade urgente de se curvar para os que sofriam. O cuidado dos doentes de peste foi a última obra-prima, que Efrém da Síria escreveu com a tinta da caridade.

Santo Efrém faleceu em Edessa, acometido pela pestilência, em 373. As crônicas não narram, com certeza, se ele foi ou não um monge. Certo é que sempre foi um diácono exemplar, um servo de todos, por amor a Deus, um seu cantor e “Harpa do Espírito Santo”.

Fonte: Vatican News

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