Diocese de Santo André

Centro de Apoio ao Migrante completa 5 anos de atuação na Diocese de Santo André

Noite do dia 15 de dezembro de 2016. Um novo espaço era inaugurado para a acolhida e suporte aos migrantes que chegavam à região do Grande ABC. Passaram-se cinco anos e, hoje, o Centro de Apoio ao Migrante, administrado pela Congregação dos Missionários de São Carlos (Scalabrinianos), é uma realidade na Diocese de Santo André. Um lugar que nasce da necessidade de acolher, integrar, promover e celebrar! Praticando os ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, como verdadeiros cristãos na sociedade.

“Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me rece­bestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ Então, o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!'” (Mt 25, 35-40).

 

Sobre o Centro de Apoio ao Migrante
Aberto a todos que chegam e precisam de orientações, de ajuda, e sobretudo, da retomada da dignidade em situações muitas vezes de vulnerabilidade social, o Centro de Apoio ao Migrante defende uma sociedade mais justa e fraterna, com igualdade de oportunidades.

Acolheu entre março e dezembro de 2020, cerca de 9,1 mil imigrantes de várias nacionalidades, das sete cidades da região, da capital paulista e até do interior de São Paulo. Somente neste ano, cerca de 3,3 mil imigrantes (até setembro) já passaram por atendimento no local, que oferece serviços como a regularização de documentos e passaportes, aulas de língua portuguesa, computadores para conversar com os familiares, além da entrega de cestas básicas e recolocação no mercado de trabalho.

 

Acolhida na Diocese

Segundo dados do Centro de Apoio ao Migrante, a Igreja Católica no Grande ABC tem prestado um grande serviço no acolhimento e apoio aos migrantes de várias nacionalidades durante a pandemia. Cerca de 660 pessoas acolhidas nas comunidades e paróquias participam das missas e de atividades de evangelização. Em Santo André, 339 adultos e 95 crianças; na cidade de Mauá, 105 adultos e 23 crianças; em São Bernardo, 76 migrantes. Em Ribeirão Pires, 20 adultos e 6 crianças foram acolhidas.

Os padres da Congregação dos Missionários de São Carlos, presentes em três igrejas matrizes (Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires), acompanham diariamente todo o trabalho de acolhida e apoio aos migrantes, desenvolvido pela Pastoral Diocesana do Migrante (assessorada pelo Pe. Jean Dickson Saint-Claire, CS, e coordenada pela Eliete Helena Teodoro) e pelo Centro de Apoio ao Migrante. Durante meses da pandemia, os missionários scalabrinianos permaneceram vários finais de semana no atendimento a quem chegava ao local, e também na busca de doações em toda a Região Leste da capital paulista.

 

Como ajudar?
O Centro de Apoio ao Migrante recebe doações de alimentos, roupas, livros, materiais escolares, medicamentos, entre outros. Para saber como ajudar e também ser um voluntário desta obra, basta se dirigir ao local, na Rua: Montevidéu, 71 – Utinga, em Santo André (de segunda a sexta, das 14h às 21h, e sábado, das 8h30 às 11h30), ou à Igreja Matriz de Santo André, na Praça Pres. Vargas, 1 – Vila Assunção. Mais informações pelos telefones: (11) 93001-1038 ou 4436-4798.

 

8º Plano Diocesano de Pastoral
Todas as ações em prol dos imigrantes e refugiados atendem as principais prioridades da Igreja Católica no Grande ABC, a acolhida e a missão, surgidas a partir do primeiro Sínodo Diocesano (2016-2017) e que constam nos oito itinerários do 8º Plano Diocesano de Pastoral, como o itinerário 1, que fala do fortalecimento da comunhão e do sentimento de pertença, ao propor um novo olhar sobre as atividades que já são realizadas, de forma que possam promover a convivência comunitária; o itinerário 5, que tem como objetivo desenvolver a consciência missionária em todas as pastorais, movimentos e associações; e o itinerário 8, que destaca as ações de solidariedade com foco no auxílio e partilha.

 

Abertura do Ano Scalabriniano
Celebrando a unidade na diversidade e a importância da Igreja em saída nos tempos atuais, a abertura do Ano Jubilar Scalabriniano aconteceu oficialmente no dia 7 de novembro de 2021 recordando a figura do beato João Batista Scalabrini – fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos – , cuja beatificação completará 25 anos no dia 9 de novembro de 2022, data do encerramento do Ano Scalabriniano com o tema “Fazer do mundo a pátria do homem”.

Esse período também intensificará as orações e as iniciativas, a fim de que o bem aventurado Scalabrini seja proclamado santo. Vale ressaltar que o beato João Batista Scalabrini, considerado o Pai dos Migrantes, é uma importante inspiração para a caminhada do Centro de Apoio ao Migrante.

Leia mais:

Casa do Imigrante nasce da pergunta: O que posso fazer para ajudar?

Acolher é a nossa missão: os sonhos de migrantes e refugiados na Diocese de Santo André

Abertura do Ano Scalabriniano exalta Igreja em saída e promove a unidade na diversidade

Reconhecer o rosto de Jesus Cristo em cada migrante e refugiado

Compartilhe:

nomeacoes

Nomeações, decretos e provisões – 14/08/2024

Diocese de Santo André celebra São Lourenço com missa especial na Paróquia São José Operário

Homilia da Festa de São Lourenço, Diácono e Mártir

Padre Flavio é empossado pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo

Semana Nacional da Família tem início com Hora Santa e reúne Setor Família na catedral diocesana

Liberdade Religiosa

Reunião do Clero aborda Jubileu Extraordinário

Diácono Carlos Foiani viveu a fé e seguiu Jesus em sua vocação

Nota de pesar de Dom Pedro, bispo diocesano, sobre o falecimento do Diác. Carlos Caviola Foiani

Nota de Pesar pelo falecimento do diácono Carlos Caviola Foiani