Diocese de Santo André

Dez anos com Dom Pedro: uma década de presença, escuta e cuidado na Diocese de Santo André

“Mais do que o bispo tomar posse da Diocese, é a Diocese de Santo André que, hoje, toma posse do seu bispo.”

Foi assim, com a simplicidade dos grandes homens de Deus, que Dom Pedro Carlos Cipollini selou sua chegada à nossa Igreja particular, em 26 de julho de 2015. Não chegou sozinho, nem distante. Chegou como quem já caminhava conosco há muito tempo. E foi assim que permanece: caminhando.

Dez anos depois, celebramos não apenas um marco no calendário, mas um vínculo tecido com lágrimas, alegrias, partilhas e esperança. Celebramos a presença constante daquele que, semeando a Palavra, soube primeiro escutar. Que antes de ensinar, quis conhecer. Que antes de dirigir, preferiu caminhar junto.

Dom Pedro conhece os rostos. Sabe os nomes. Entrou nas casas, celebrou nas comunidades, sentou-se à mesa com o povo e se fez irmão no presbitério. São 255 comunidades e 106 paróquias onde sua presença não foi apenas registrada, mas sentida. Presença que não se limita à mitra ou ao báculo, mas que se dobra para ouvir, para acolher, para cuidar.

Nos seminários, sua presença paterna se faz refúgio e inspiração. Ele sabe das lutas de cada vocação, acompanha com ternura cada história, e se alegra com cada sim. Os seminaristas não são apenas futuros padres: são filhos que ele chama pelo nome e acompanha com afeto e esperança.

Foi Dom Pedro quem abriu os ouvidos da diocese para escutar. E escutar profundamente. Com ele, aprendemos que sinodalidade não é um caminho a se escolher, mas um modo de viver a fé. O Sínodo Diocesano, convocado por ele em 2016, nos ensinou a importância de sonhar juntos, discernir juntos, caminhar juntos.

Fruto concreto dessa escuta foi a criação, em 2019, do Vicariato Episcopal para a Caridade Social, expressão visível de uma Igreja que deseja ser presença viva entre os pobres e sofredores. Um vicariato nascido do coração da diocese, para que ninguém fique à margem, para que toda dor seja acompanhada com fé, pão e dignidade.

Agora, dez anos depois, seu magistério se renova com a Carta Pastoral de 2025: “A unidade na missão: Igreja discípula, missionária e sinodal”. Um texto maduro, fruto da escuta do povo e do caminhar conjunto, que reforça a beleza da comunhão e o compromisso com o Evangelho. Nela, Dom Pedro nos lembra que a missão não é tarefa isolada, mas obra de um corpo unido no amor e no serviço.

Hoje, podemos dizer com alegria: Dom Pedro não apenas conhece os caminhos da nossa Diocese — ele conhece os corações. E sua presença, mais do que pastoral, é sacramental: sinal vivo da ternura de Deus entre nós.

Dez anos se passaram, e o senhor continua sendo aquele pastor com cheiro das ovelhas — e, mais do que isso, com o coração moldado pelo coração do Bom Pastor.

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