Diocese de Santo André

8º Plano Diocesano de Pastoral

Acolhimento

O 8º Plano Diocesano de Pastoral, construído a partir das três prioridades eleitas no Sínodo, quer ser uma resposta consciente e eficaz para atender às exigências da evangelização no mundo de hoje. O objetivo do plano é “SER UMA IGREJA QUE FORTALEÇA A CULTURA E ESPIRITUALIDADE DO ACOLHIMENTO EM PERMANENTE AÇÃO MISSIONÁRIA”.

 

O que é Acolhimento? 

Acolhimento diz respeito à ação, ao ato de acolher, e o verbo acolher designa recepção, hospitalidade, hospedagem. Vale lembrar a Carta aos Hebreus que diz “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.” (Hb 13,2). O Acolhimento é uma atitude cortês, inclusiva, de aprovação, de quem olha não o exterior, mas é capaz de ver Cristo naquele que está enxergando. Por isso, não se trata apenas de uma “acolhida” nem de uma “pastoral da acolhida”, mas de uma atitude a ser aprendida, transmitida, comunicada e vivenciada por meio de gestos, por amor e temor a Deus, por se fazer obediente ao mandamento do Senhor que diz, “amai-vos” (Jo 15). A extensão da acolhida se faz a tantos quantos Deus ama, aos quais é nossa missão acolher. Mas a quem ele ama? Ele ama a todos que criou em seu amor. Deste modo nossa acolhida deve ser a todos a quem devemos chegar no desejo de realizar nosso sonho missionário (cf. EG 31).

Faz-se urgente gerar no interior de nossas comunidades tanto a cultura como a espiritualidade do acolhimento porque, por um lado é necessário criar postura educacional para lidar com as pessoas, com as situações e mesmo com o mundo em que vivemos. Por outro lado, tudo isso deve ser movido por um temor ao Senhor, por uma percepção de que há um Deus que nos ama, que nos quer perto, cujo modo de O reconhecermos é no culto (Sacramentos), no acolhimento das pessoas como se acolhêssemos o próprio Jesus, sendo o modo de se fazer isso, a vivência dos Mandamentos (Caridade) e na intimidade com o Senhor (Oração). O verdadeiro acolhimento passa por uma unidade entre essas três dimensões: Sacramentos-Mandamentos-Oração e gera comunidades humanizadas e humanizadoras, na perspectiva do Reino de Deus.

Essa urgência se apresenta mediante nossa realidade que demonstra não se amar verdadeiramente a Jesus por não se amar o irmão como se deve; por não cultuar a Deus como se deve e por não viver a intimidade com Deus como se deve. Enquanto alguns estão sedentos, outros estão querendo “preservar” a sua água para que ela não se acabe e poucos estão dispostos a dar de beber.

Conselhos Missionários

O que são e qual o trabalho

dos Conselhos Missionários?

 

Faça o download abaixo dos arquivos sobre o Conselho Missionário

Para alcançar o objetivo do 8º Plano Diocesano de Pastoral – “ser uma Igreja que fortaleça a cultura e a espiritualidade do acolhimento em permanente ação missionária” foram apresentados diversos caminhos, que foram dispostos em oito itinerários com atividades que foram executadas no período de vigência do Plano de Pastoral(2018-2022).

Terminada a vigência do 8º Plano Diocesano de Pastoral, os Conselhos Regionais de Pastoral(CRP), observaram que muitas atividades previstas nos itinerários ainda se fazem importantes na realidade atual e decidiram pela prorrogação do 8º Plano por mais um biênio(2023-2024).

A Assembleia dos CRP’s, realizada em novembro de 2022 destacaram as seguintes ênfases:

 

ACOLHIDA

ÊNFASES

1 – Formação para o acolhimento (colaboradores, agentes e lideranças pastorais)

2 – Criar canais de escuta

3 – Fortalecer o sentimento de pertença e comunhão na vida comunitária por meio de iniciativas paroquiais, regionais e diocesanas

4 – Convivência e oração comunitária

5 – Apoio dos padres

 

PISTAS CONCRETAS DE AÇÃO

1 – Formações

  • Formações sistematizadas
  • Público alvo: CPPs, CRPs, pastoral da acolhida, catequistas e colaboradores
  • Estrutura dos encontros formativos: Proporcionar momento de espiritualidade, convivência e acolhimento
  • Conteúdo da formação: Cultura do acolhimento em todas as dimensões
  • Produção de subsídios que sejam objetivos

2 – Criação de Canais de escuta:

  • Iniciar o trabalho de escuta a partir dos agentes da Pastoral da Acolhida (agentes de escuta)-
  • Responsáveis por organizar esse serviço de escuta: CRPs e Assessor/Coordenador da Pastoral da Acolhida
  • No processo de escuta dar ênfase à realidade do suicídio e depressão

3 – Assembleias Paroquiais

  • Objetivo da assembleia: Escuta paroquial e elaboração do Plano de Pastoral Paroquial
  • Assembleias realizadas anualmente
  • Produção de um subsídio diocesano com orientações para realização das assembleias

4 – Acolhimento aos enlutados e enfermos

  • Responsáveis: Comissão dos Ministros Extraordinários
  • Foco do trabalho: visitas e demais ações de acolhimento
  • Onde: nos hospitais, nas famílias e nos cemitérios

5 – Projeto Samaritanos

  • Formação regional
  • Foco da formação: acolhimento nas questões de segurança e emergência
  • Público alvo: colaboradores e agentes da pastoral da acolhida, ministros extraordinários e equipes de liturgia

6 – Retiro Paroquial

  • Organizados pelo CPP
  • Foco na convivência, comunhão, oração e pertença

MISSÃO

  1. Fortalecimento e/ou criação dos Conselhos Missionários: COMIDI/ COMIRP/ COMIPA
  2. Setorização
  3. Visitas Missionárias
  4. Escola de formação Missionária

PISTAS CONCRETAS DE AÇÃO

1 – Criar e/ou fortalecer COMIDI, COMIRPs e COMIPAs

  • Organizar os conselhos, nas diversas instâncias, a partir de representante de pastorais que já trabalham com questões missionárias
  • Foco da ação dos conselhos: motivar, articular e organizar ações missionárias nas regiões e paróquias; integrando as pastorais em ações missionárias

2 – Setorização:

  • Organizar a paróquia em setores missionários
  • Orientação para setorização pelo Centro de Pastoral (conforme orientações nas Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil)
  • Responsáveis: CPP e/ou COMIPA

3 – Visitas:

  • Missão permanente (Valorizar as etapas: pré-visitas, visitas e pós-visitas)
  • Foco das visitas: ir ao encontro dos afastados
  • Cronograma anual de visitas definido pelos CRPs e CPPs (2023 – Visita Regional – 2024 – Visita Paroquial)
  • Responsáveis pela motivação e orientações: COMIDI e COMIRPs

4 – Formação Missionária:

  • Constituir Escola de Formação Missionária Diocesana
  • Foco na conscientização e visitas missionárias
  • Formação contínua e itinerante
  • Conteúdo da formação: Dimensão bíblica, missionária e técnicas de abordagem
  • Preparação de subsídios com o objetivo de criar consciência missionária.

PASCOM E AÇÕES SOLIDÁRIAS

As ênfases destacadas por esses dois blocos serão trabalhadas pela PASCOM e pelo Vicariato da Caridade Social, que já estão com ações em andamento para cada ponto enfatizado.

 

ÊNFASES PARA A PASCOM

  1. Fortalecer às ações que já existem
  2. Articular as PASCOMs regionais
  3. Formação e fortalecimento das PASCOMs paroquiais
  4. Valorizar a comunicação com foco na evangelização

ÊNFASES PARA O VICARIATO DA CARIDADE SOCIAL

  1. Dar continuidade às ações que vem sendo desenvolvidas
  2. Dar andamento ao Cadastro Diocesano
  3. Fortalecer a organização regional
  4. Valorizar questões de cidadania e da Doutrina Social da Igreja
  5. Apoiar e articular, em comunhão, as ações encaminhadas pela Pastoral do Migrante
  6. Produção de materiais gráficos para formação e conscientização a respeito da caridade social