Diocese de Santo André

Dom Pedro
Carlos Cipollini

Bispo Diocesano

Posse:

12 de setembro de 1954

Dom Pedro Carlos Cipollini nasceu em 04 de maio de 1952, na cidade de Caconde, São Paulo, filho de João Cipollini e Alzira Carneiro Cipollini. Graduou-se em Filosofia e Pedagogia nas Faculdades Associadas do Ipiranga (atualmente UNIFAI), em São Paulo. Concluiu o bacharelado em Teologia na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. De 1984 a 1985, realizou pós-graduação na Faculdade Pontifícia Nossa Senhora da Assunção, obtendo o Mestrado em Teologia após defender tese em Teologia Dogmática. Frequentou um curso sobre o novo Código de Direito Canônico no Instituto de Teologia Salesiano Pio IX, em julho de 1983. Posteriormente, cursou doutorado em Teologia na Universidade Gregoriana, Itália, residindo no Colégio Pio Brasileiro de 1990 a 1992, onde defendeu tese em Eclesiologia, conseguindo a “Magna Cum Laude”.
Ordenações e Primeiros Trabalhos
Dom Pedro foi ordenado diácono na Catedral da Imaculada Conceição em Franca (SP) em 07 de setembro de 1977, e presbítero na mesma catedral em 25 de fevereiro de 1978 pelo então bispo de Franca, Dom Diógenes Silva Matthes.
Iniciou seu ministério como pároco da Paróquia São Sebastião, onde atuou de 1978 a 1984. Além disso, foi Coordenador Diocesano de Pastoral na diocese de Franca, e professor e coordenador de estudos do seminário propedêutico.
Posse: 12 de setembro de 1954
Bispo de Amparo e Funções na CNBB
Dom Pedro Carlos Cipollini foi eleito Bispo de Amparo pelo Papa Bento XVI em 14 de julho de 2010 e ordenado bispo na Catedral de Campinas em 12 de outubro de 2010. Tomou posse na Diocese de Amparo em 24 de outubro de 2010.
No âmbito da CNBB, foi nomeado membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé para o mandato de 2011 a 2014, e posteriormente eleito presidente da mesma comissão na Assembleia Geral da CNBB de 2015 para o período de 2015 a 2019, sendo reeleito em 2019.
Posse: 12 de setembro de 1954
5º Bispo de Santo André

Dom Pedro foi eleito Bispo de Santo André pelo Papa Francisco em 27 de maio de 2015, tomando posse em 26 de julho de 2015.
Visitas Pastorais
Desde o início de seu episcopado na Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini realizou visitas pastorais missionárias em todas as paróquias da diocese. Essas visitas envolveram a participação ativa de grupos de leigos missionários, com o objetivo de fortalecer a fé, promover a comunhão eclesial e fomentar a ação missionária em cada comunidade​. Durante essas visitas, Dom Pedro expressou gratidão pela presença dos fiéis e destacou a importância da comunhão dentro da Igreja, visitando todas as 106 paróquias e 255 comunidades da diocese. Ele ressaltou a alegria de estar presente em comunidades que raramente ou nunca haviam recebido a visita de um bispo, fortalecendo a união e a fé entre os fiéis.
Sínodo Diocesano
Uma de suas iniciativas mais significativas foi a convocação e condução do primeiro Sínodo Diocesano, que ocorreu de novembro de 2016 a novembro de 2017. Este sínodo foi um marco na história da diocese, resultando na elaboração e aprovação do 8º Plano Diocesano de Pastoral (2018-2022). O sínodo visou ouvir as necessidades e aspirações dos fiéis, promovendo um caminho de renovação e evangelização para a diocese.
Diretórios Diocesanos
Dom Pedro Carlos Cipollini aprovou e promulgou novos diretórios diocesanos, incluindo a criação do “Caixa Comum dos Diáconos Permanentes da Diocese de Santo André” em 12 de dezembro de 2018. Esses diretórios foram desenvolvidos para orientar e organizar as atividades pastorais e administrativas da diocese, garantindo uma maior coesão e eficiência no trabalho pastoral.
Tribunal Eclesiástico
Em 18 de novembro de 2016, Dom Pedro criou e instalou o Tribunal Eclesiástico Diocesano. Este tribunal tem a função de tratar questões canônicas e jurídicas dentro da diocese, proporcionando uma estrutura formal para resolver disputas e questões relacionadas ao direito canônico, reforçando assim a justiça e a disciplina eclesiástica na diocese.
Novas Paróquias
Durante seu episcopado, Dom Pedro criou 7 novas paróquias, respondendo ao crescimento populacional e às necessidades pastorais da diocese. A criação dessas paróquias permitiu uma melhor distribuição dos serviços e atividades pastorais, facilitando o acesso dos fiéis aos sacramentos e à vida comunitária.
Ordenações
Dom Pedro ordenou 16 novos padres, fortalecendo o clero da diocese e garantindo a continuidade do trabalho pastoral. Essas ordenações foram acompanhadas de um intenso processo de formação e discernimento, assegurando que os novos sacerdotes estivessem bem preparados para suas missões.
Vicariatos Episcopais
Estabeleceu o Vicariato Episcopal para a Coordenação Pastoral e o Vicariato Episcopal para a Caridade Social. Esses vicariatos foram criados para atender de forma mais específica e eficaz às diversas necessidades pastorais e sociais da diocese. O Vicariato para a Coordenação Pastoral tem a função de coordenar e orientar as atividades pastorais, enquanto o Vicariato para a Caridade Social foca em ações de caridade e assistência social.
Publicações e Conselhos
Publicou a Carta Pastoral "Amados no Senhor", na qual delineia as diretrizes pastorais e espirituais para a diocese. Além disso, criou o Conselho Feminino e a Comissão Diocesana de Justiça e Paz, promovendo a participação ativa dos leigos na vida e missão da igreja. Essas iniciativas visam fomentar a justiça social, a paz e a igualdade de gênero dentro da diocese.

Brasão Episcopal

• Escudo encimado por uma pila em ouro sobre campo vermelho
Simbologia: A pila com seu formato triangular simboliza a Trindade que irrompe no mundo redimido pelo sangue de Cristo (campo vermelho) com seu poder criador. A Revelação do mistério da Trindade, que convida a Humanidade à comunhão, é fundamento, cume e meta da missão de Jesus Cristo e seus seguidores.

 

• Sobre a pila dourada um coração vermelho encimado por uma chama vermelha
Simbologia: A cor dourada da pila simboliza Deus Pai, Criador de todas as coisas. O coração simboliza Jesus Cristo, o qual manifesta o segredo mais íntimo de Deus Pai: sua misericórdia: “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).
A chama que encima o coração representa o Espírito Santo que ilumina e dirige, fazendo germinar as sementes do Reino na História. O bispo é vigilante como o Pai, pastor como o Filho e Profeta na força do Espírito, governando na firmeza e mansidão.

 

• No campo vermelho, duas chaves (em ouro e prata) cruzadas em aspas, sob elas um crescente de prata.
Simbologia: As chaves representam a Igreja, Corpo de Cristo e Povo de Deus reunido em nome da Trindade (LG 4): “Na verdade quem recebeu as chaves não foi um único homem, mas a Igreja Una” (Santo Agostinho, Sermo 295, PL 38 p. 1348ss). As chaves
homenageiam São Pedro, significam a fidelidade ao primado romano, princípio visível de comunhão na caridade (CD 2). Homenageia também a Pontifícia Universidade Católica de Campinas e a Basílica Nossa Senhora do Carmo, que tem as chaves em
sua simbologia e onde o bispo trabalhou por longos anos como professor e pároco. Expressa o desejo de sentir com a Igreja e amá-la como “Cristo a amou e se entregou por ela” (Ef 5,25). A lua crescente tirada do Brasão da terra natal, Caconde, simboliza a Imaculada Conceição e representa Maria, Mãe de Jesus, discípula fiel. A Imaculada é padroeira da igreja onde foi batizado, do seminário onde estudou, da catedral onde se ordenou sacerdote e bispo e das duas dioceses a que pertenceu como presbítero

Lema

“In Nomine Iesu” (cl 3,17) “Em Nome de Jesus”​

O lema quer orientar a vivência do ministério episcopal do bispo. O verdadeiro discípulo age em nome de Jesus e o bispo foi investido para agir diante da Igreja toda “in persona Christi” (LG 21). ”A missão do bispo, sucessor dos apóstolos, é o serviço exercido em nome de Jesus: Recebemos o ofício de embaixadores e viemos da parte de Deus. Esta é a dignidade do ofício de Bispo”(São João Crisóstomo, in Com. Ad Col. 3, 5).
Portanto, o bispo não age em nome próprio, não se pertence, mas aos que serve por amor e em nome de Jesus. Assim sendo, é movido por misericórdia como Jesus Cristo: “misericordia motus” (Lc 7,13).
A cruz dourada é símbolo do bispo missionário que deve levar a fé e velar por ela na
sua Igreja. O chapéu prelatício ou capelo com os doze pingentes verdes sobre o escudo,
representam os doze apóstolos em cujo colégio o bispo é inserido