No mundo atual, mais do que nunca, os cristãos precisam valer os seus valores diante de uma sociedade cada vez mais secularista, egoísta e descrente de Deus. É neste cenário que vamos enfrentar a eleição deste ano de 2014, onde elegeremos presidente, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
Absolutamente não podemos nos esconder e dizer que não é nosso problema, muito ao contrário, somos responsáveis sim. É nossa responsabilidade escolher com critério cada um dos nossos candidatos, pois, mais do que nunca, o futuro do Brasil depende de forma categórica desta eleição que estamos prestes a vivenciar.
Devemos, definitivamente, colocar a nossa consciência cristã, com nossos valores religiosos, acima de qualquer proposta, afinal ou seguimos a Cristo, ou não. Desta forma os valores da Vida Plena, desde a concepção até a morte natural, o casamento entre homem e mulher, a educação que respeite os valores cristãos, o não ao aborto e a eutanásia, a democracia e respeito ao próximo, a honestidade, são valores inegociáveis.
Ou somos cristãos, ou não somos!
Digo mais, com os nossos valores em primeiro lugar e, não poderia ser diferente, fica muito mais fácil a escolha dos candidatos. Devemos sim, em primeiro lugar, eliminar todos os candidatos de partidos que, claramente em seus estatutos defendem o aborto, ainda que digam que estão preocupados com a mulher, o que é uma mentira, bem como aqueles que defendem uma união homossexual, a eutanásia, a ideologia de gênero e, assim por diante. Não basta portanto escolher os candidatos que, aparentemente tenham valores cristãos, pois nos estatutos de alguns partidos, como comentei, estas cláusulas são mandatórias, e os candidatos dão o seu sim de acordo quando se filiam ao mesmo.
Após eliminar os partidos e candidatos sem os valores cristãos, precisamos conhecer realmente os demais candidatos, seus compromissos e valores. Todo cuidado é pouco com relação a qualquer candidato, pois é neste momento que querem nossos votos, dizem qualquer coisa para agradar o eleitor. Devemos buscar os fatos, pesquisar realmente o que o candidato tem feito e defendido em sua vida pessoal ou profissional.
Uma atenção especial devemos dar à “ficha limpa do candidato”, ainda mais quando nos dias atuais se desviou tanto dinheiro do nosso querido povo tão necessitado de saúde, segurança e educação.
Roberto Vertamatti é coordenador da Defesa da Vida