Diocese de Santo André

Boas ações: só no Natal?

Dezembro chegou e com ele chega ao final mais um ano de trabalho, de lutas, de vivências… É tempo de agradecer ao bom Deus tudo o que passou, compartilharmos a alegria do que somos e do que temos. Pedir discernimento por aquilo que é necessário transformar e que não transcorreu como esperávamos. Também é tempo de fazermos um balanço das ações que praticamos no decorrer do ano.

 As pessoas nessa época ficam mais abertas umas com as outras praticando o bem fraternalmente.

 Mas será que durante o ano nos comportamos da mesma forma?

 Com a correria diária, por vezes não nos damos conta de que nossas ações podem e devem contribuir para o nosso crescimento como cristãos e assim influenciar diretamente numa vida sadia e feliz. Sim, pois Deus nos criou para sermos felizes. O desejo maior de uma pessoa é encontrar a felicidade em todos os sentidos da vida.

 O que devemos nos atentar e que certamente fazendo uso nos fará feliz é a uma regrinha clássica, conhecida também como regrinha de ouro: fazermos para o outro o que gostaríamos que as outras pessoas fizessem por nós. Esta regrinha é simples e objetiva. No entanto, nos atrapalhamos para praticá-la no dia-a-dia. Às vezes complicamos o simples e dificultamos as situações para nós e para os outros.

 Deus, contudo, vê o nosso coração e à inclinação aos bons sentimentos e boas obras. Todas as coisas têm sua importância aos olhos do Senhor, como exemplos: tanto nas ideias e grandes projetos que resultam em boas ações dos estrategistas das empresas para preservação do meio ambiente e do reabastecimento de água; assuntos estes bastante comentados na mídia atualmente; quanto nas pequenas e igualmente importantes boas ações pensadas e executadas cotidianamente em casa, como utilizar a água de maneira consciente e cuidar do meio ambiente em que se vive.

 Nossos pensamentos e as nossas ideias também refletem em nossas atitudes.

A Bíblia fala sobre a relação entre pensamentos e ações (Lc 6:45). Bons padrões de pensamento são não apenas saudáveis, mas também fornecem um caminho para a integridade: “Acaso, não erram os que maquinam o mal? Mas amor e fidelidade haverá para os que planejam o bem” (Pv 14:22).

 Felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam! (Lucas 11:28).

Não amemos somente de palavras nem somente de língua, mas por ações e em verdade.

Amar e praticar o amor em tudo, com disposição e a “alegria do fazer”, sentir-se e ser útil em algo ou para alguém são essenciais para o bom êxito de nossas ações.

 “Deus ama o que dá com alegria. Poderoso é o Senhor para cumular-vos com toda a espécie de benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda muito para toda espécie de boas obras” (II Cor 9, 7-8).

Um pensamento essencial para perseverar na alegria de viver praticando as boas ações todos os dias é nos perguntarmos o que é que Jesus faria em determinada situação em meu lugar. É claro que, em nossa condição humana, salvo as devidas limitações, não nos intimidemos em fazer o bem e nos espelhar nos ensinamentos e boas obras que Jesus nos deixou para realizarmos com o seu auxílio. Pois com suas palavras: “Eis que Estarei convosco todos os dias”, (Mt 28:20), Ele nos guia a fazer sempre o bem.

Facilmente podemos nos distrair nos dias de hoje, por tantas facilidades e atrativos que estão à nossa volta, deixando-nos envolvidos por satisfações imediatistas, mas que por vezes, não contribuem para a fraterna comunidade, ou seja, por uma “comum unidade”.

Faz-se necessário e urgente na sociedade atual utilizarmos desses bons hábitos para nossa própria redenção e conversão. O Natal é o nascimento do redentor para à nossa conversão, porém Jesus por sua paixão e imenso amor deseja nascer em nós todos os dias do ano! O Natal é todos os dias que deixamos Jesus nascer em nós, em cada gesto, em todas as boas ações que realizarmos com o mais puro e fraterno amor diante de cada um de seus filhos amados por Ele.

Por Elaine Cristina Porto

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