Em júbilo pelos seus dez anos, o Movimento da Cultura da Misericórdia, da Diocese de Santo André, encerrou em grande estilo a festa da Divina Misericórdia com Santa Missa solene, em 12 de abril, presidida pelo bispo Dom Nelson Westrupp, scj, na Catedral Nossa Senhora do Carmo. O diretor espiritual do Movimento, Pe. Fernando Valadares, e o pároco local, Pe. Vanderlei Nunes, co-celebraram.
Além da Missa Solene, celebrada no segundo domingo da Páscoa, a festa da Divina misericórdia teve o tríduo entre quinta-feira (9) e sábado (11), com tema: “Exijo honra à Minha misericórdia e toda criatura”. Ao fim da Santa Missa de domingo, ainda foram distribuídas rosas brancas e vermelhas, (veja o significado ao fim do texto).
Dom Nelson explicou o sentido da palavra misericórdia e a importância que ela tem. “É uma junção de duas palavras em latim que significam miséria e coração (cordis). Misericórdia é a capacidade de se colocar na miséria do outro sem que este outro tenha algum mérito. Jesus se colocou na nossa miséria e nos libertou”, frisou o bispo. “Jesus é rico em misericórdia e assumiu nosso lugar no tribunal por um preço bem alto. Quem sou eu em não perdoar ou socorrer o miserável”, questionou.
O Pe. Fernando, que agradeceu a Dom Nelson por promover o Movimento na Diocese de Santo André, lembrou que os devotos foram agraciados pelos dez anos. “Como presente será o ano da Misericórdia, (começa em 8 de dezembro), instituído pelo Papa Francisco”, recordou o sacerdote.
A coordenadora do Movimento, Maria Ivanilde Sampaio, ainda ressaltou o crescimento da Divina Misericórdia. “Foi muito especial celebrar estes dez anos e os frutos já começamos a colher. Em São Bernardo, por exemplo, temos uma comunidade com 60 famílias acolhendo a espiritualidade da misericórdia. Agradecemos muito a Deus e vamos continuar a caminhada para que muitos sejam evangelizados pela Misericórdia”, disse a coordenadora.
Santa Faustina
Em 1931, Santa Faustina recebe a visão de Jesus envolto a uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar e a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Nesta visão Jesus diz a Santa Faustina: “Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho o sangue, vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas de minha Misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na morte foi aberto com a lança. Feliz aquele que viver à sua sombra” (Diário, 299).