Ainda estavam nas primeiras horas da manhã de domingo (6/12) e os fiéis da Paroquia Santa Teresinha, em São Bernardo, já estavam acordados e ansiosos para receberem seu novo pároco, Pe. Romeu Leite Izidório. O sacerdote foi empossado em Santa Missa pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini.
O secretário episcopal, Pe. Guilherme Melo Sanches, o administrador paroquial da “São Pedro e São Paulo Apóstolos” (de São Bernardo), Pe. Júlio Caprani, mipk, o pároco da “Santa Luzia e São Carlos Borromeu” ( de Santo André), Pe. Edmar Antônio de Jesus, e o Pe. Luiz Claudio Winter Spolatori, da Diocese de Taubaté, concelebraram a Santa Missa.
Dom Pedro, que ainda celebraria mais duas posses naquele domingo, recordou que as pessoas que acordam cedo para orar são recompensadas. “A Palavra de Deus diz que quando nos levantamos bem de manhã para buscar a sabedoria de Deus, encontramos-lhe sentada na soleira da porta da nossa casa. Antes que vocês viessem aqui, Deus já foi buscar vocês lá em casa para ouvir sua Palavra”, frisou o bispo.
Dom Pedro ressaltou a importância da unidade na Paróquia. “Vocês recebem o Pe. Romeu, que tem todas as qualidades e condições para ser um bom padre e servir como um pastor que vocês esperam, e anunciar a Palavra como João Batista. Não adianta a comunidade ser dinâmica, se não estiver unida. Não adianta estar reunida, ser não estiver unida. O padre precisa costurar a comunhão entre os fiéis. Todos rezamos pelo ministério do Pe. Romeu. Os padres que representam o presbitério precisam estar unidos. O presbitério exige o empenho dos padres, é condição para que o pastoreio se realize como Jesus quer”, disse.
Pe. Romeu ressaltou que Dom Pedro é como um pai na Diocese. “Um presbitério, como dizia dom Pedro, se faz de pessoas que tal modo vão aprendendo a serem irmãos e constroem o Reino de Deus. Que toda a casa precisa ter um pai. Na nossa Diocese, o pai é Dom Pedro, pois ele foi o escolhido de Deus para estar à frente desta parcela de fiéis. São quase 3 milhões de habitantes e seria complicado para ele estar em todas as paróquias. Ele pode se bilocar, mas ele não faz isso para não assustar a gente. Então, ele escolhem colaboradores que possam estar com ele”, brincou o sacerdote.
Segundo Pe. Romeu, é importante que os fiéis examinem tudo e absolvam o que é bom. “Não sou o primeiro padre e não serei último. Porque a Igreja começou antes de mim e vai continuar depois de mim. A Igreja é de Jesus Cristo. Se minhas manias forem para o bem da comunidade, a gente mantém. Se não, a gente para”, assegurou.
E uma das manias que o padre tem é cantar, o que ele fez na primeira Missa como pároco. A música escolhida foi a oração de São Francisco (leia abaixo). “Se colocarmos em prática pelo menos um pouquinho de prática o que acabamos de cantar, a Paróquia Santa Teresinha será um sinal cada vez mais daquilo que é o desejo de Deus”, frisou.
Oração:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz; Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado; e é morrendo que se vive para a vida eterna”.