Diocese de Santo André

Repam realiza seminário em Manaus

Evento reuniu cerca de 140 representantes de arquidioceses e dioceses

O Comitê Nacional da Rede Eclesial Pan-Amazônica realizou mais um seminário sobre a Laudato Si’. Dessa vez, cerca 140 participantes, representantes das arquidioceses de Manaus (AM), Alto Solimões (AM), Coari (AM), Itacoatiara (AM), Borba (AM), Parintins (AM), São Gabriel da Cachoeira (AM), Roraima (RR) e prelazia de Tefé (AM) estiveram reunidos, de 29 a 31 de julho, na capital do Amazonas.

O seminário iniciou com a celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Manaus, dom Sérgio Castriani, na matriz São Sebastião. Em seguida, houve caminhada até a praça do Teatro Amazonas, onde o bispo de Roraima, dom Mario Antônio da Silva, fez a apresentação da Encíclica Laudato Si’, para mais de 500 pessoas. Na oportunidade, Roberto Malvezzi, o Gogó, falou sobre os objetivos da Repam. As apresentações foram acompanhadas por músicas e danças da cultura tradicional amazônica, organizadas por um representante do Grupo Raízes Caboclas.

Durante o Seminário foram abordadas as diferentes realidades dos povos indígenas, comunidades tradicionais, tráfico de pessoas e outras situações que afetam a vida das pessoas.

A professora da Universidade Federal de Rondônia, Márcia Maria de Oliveira, abordou a situação dos povos indígenas. De acordo com ela, os indígenas entendem a floresta como um lugar de vivência e não como um espaço para ser explorado.

“Na Amazônia tem aprofundado as desigualdades e injustiças, nos níveis social e ambiental, sendo consequência dos monocultivos, extrativismo ilegal da madeira, especulação imobiliária e outros fatores que levam os indígenas e povos tradicionais a saírem de suas terras e aglomerar-se nas periferias urbanas. É necessária uma mudança de atitudes e de comportamento, o que o papa Francisco chama de conversão ecológica”, disse a professora.

Na mesma direção, o professor José Aldemir, da Universidade Federal do Amazonas, falou da ecologia a partir do conceito de “natureza humanizada”. Segundo ele, esta sociedade é fruto de um sistema que explora e degrada a natureza e as pessoas, que sofrem com a falta de serviços públicos, mas que resistem e lutam pelos seus direitos.

No seminário, nos grupos e nas propostas levantadas, os apelos e desafios dos participantes foram voltados para o aprendizado com os povos da Amazônia, sobretudo com os indígenas. Também foi proposta a busca de caminhos que ajudem a fortalecer o cuidado com a Casa Comum e com a defesa da vida na Amazônia. Outros encontros já estão agendados. Os próximos seminários ocorrerão em Macapá, de 9 a 11 de setembro; em Miracema (TO), de 7 a 9 de outubro; em Marabá (PA), de 21 a 23 de outubro.

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