Diocese de Santo André

Realidade urbana é tema da Ampliada da Sub-Região SP2

Com a participação dos bispos, sacerdotes, religiosos e coordenadores de diversas Pastorais das oito Dioceses que compõem a Sub-Região SP2, órgão regional da CNBB, aconteceu na manhã de sábado (18/02), a Reunião denominada Ampliada. O encontro, em que também estiveram os representantes da Diocese de Santo André, como acontece todos os anos teve como local as dependências da Diocese de Santo Amaro.

A palestra que gerou as perguntas que nortearam as ações dos grupos foi proferida pelo assessor da Comissão para a Doutrina da Fé, da CNBB, monsenhor Antônio Luiz Catelan que versou sobre a realidade do ambiente urbano e como a Igreja pode agir para enfrentar o desafio de uma Pastoral de Conjunto mais ativa neste contexto.

Disse monsenhor que “as populações apontam para três situações preocupantes para quem vive nos grandes centros. Em primeiro a violência, em segundo o medo e em terceiro a solidão. Aliás, a violência nas grandes cidades já é apontada no Antigo Testamento, quando Jonas é orientado para cuidar do excesso de violência em Nínive”.

Continuando destacou: “É interessante perceber como o símbolo destes três problemas é o muro. No tempo medieval o muro cercava a cidade e protegia a população. Agora os muros foram para o redor das casas e só protege a família, os poucos que ali residem. As pessoas não saem para o outro lado do muro, por medo dos perigos que podem acontecer”.

O palestrante também reforçou que “nós cristãos temos como tarefa aprender a ver Deus nestas cidades, descobrir como Deus habita nestes locais de grandes aglomerações. Olhar a cidade para encontrar a presença de Deus. Se de um lado temos um estado sombrio da situação, do outro temos a esperança em poder nos apoiar na presença de Deus. E também não podemos desmerecer o avanço da tecnologia e procurar usar destes meios para atingirmos uma pastoral mais efetiva e ativa”.

Mostrando sempre a realidade dos grandes centros, disse: “Antes a felicidade era voltada para o clã, a um grande grupo, hoje é destinado a pessoa de forma individual. E como fazer pastoral de conjunto num contexto como o atual?. A fragmentação das Pastorais que buscam as especificações, as especialidades para cada área, pode trazer uma série de vantagens, mas a pastoral de conjunto fica mais difícil de ser alcançada. Para fazer pastoral nos grandes centros é preciso reconhecer as características próprias da vida urbana”, disse Monsenhor Catalan.

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