Promovido pela Comissão de Animação Bíblico-Catequética da Diocese de Santo André, está acontecendo desde segunda até sexta-feira, das 19h45 às 21h30, a Semana Bíblico-Catequética, que este ano trabalha o itinerário catequético conforme as idades. O local é no auditório do Edifício-Sede da Curia Diocesana, em Santo André, com a participação de mais de cento e oitenta catequistas.
Na segunda-feira o palestrante foi o Padre Jordélio, que por dez anos esteve a frente desta missão em nossa diocese. Ele também profere a aula de quinta-feira. Na terça e quarta esta ação é destinada ao Padre Eduardo Calandro que assumiu recentemente a Coordenação Diocesana da Animação Bíblico-Catequética. E na sexta será um especialista em cuidado com a pessoa com deficiência. Recordando os temas segundo o itinerário catequético os enfoques são os gestantes, as crianças, os adolescentes e jovens, os adultos com pais e padrinhos e também junto à pessoa com deficiência.
Dom Pedro Cipollini esteve na noite de terça, quando participou do momento celebrativo inicial e deixou sua mensagem quando disse “Cuidem bastante da espiritualidade. Só permanece firme no caminho de Jesus Cristo quem tem uma forte espiritualidade. Antigamente convivíamos com os símbolos cristãos nos locais, hoje é uma outra realidade, não é mais assim. As famílias já não ensinam a rezar, não falam de Deus, e assim a missão dos catequistas ficou ainda mais importante. Aumentou nosso trabalho para conseguir evangelizar as pessoas”.
Na explanação de Padre Calando um alerta. “Corremos o risco de falarmos com as crianças como se estivéssemos conversando com os adultos. É preciso compreender cada universo dos catequizandos, se não corremos o risco de não evangelizar”. Ele também disse que: “Este trabalho pode e deve ser feito com crianças desde os quatro anos. Podemos dividir em três grupos. As crianças de 4, 5 e 6 anos. Depois as crianças de 7 e 8 anos e por fim as de 9, 10 e 11 anos.
Em outro momento destacou que “ao falarmos com elas neste trabalho de catequização temos que levar em conta que nesta fase as crianças não compreendem o abstrato, é tudo concreto. Por exemplo, ao mostrarmos a vela, elas vão ver somente uma vela. O principal é que consigamos ajudar a criança descobrir que ela é amada por Deus, e que Deus fez tudo por amor a ela”.