Diocese de Santo André

Missa da imposição das cinzas marca a abertura da Campanha da Fraternidade

O bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, presidiu nesta quarta-feira, (2802), a abertura oficial da Campanha da Fraternidade de 2017, na Diocese de Santo André, durante a missa com a bênção e imposição das cinzas, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro de Santo André.

Na missa que sinalizou o início do período quaresmal, Dom Pedro ensinou que “Vivemos um tempo de conversão para uma vida mais autentica. O mundo secular nos leva a ter uma vida com muitas falsidades, mas Deus nos pede esta mudança de rota. Lembramos-nos que somos cinza, somos pó. E ao pó retornaremos. A cinza nos lembra que nossa vida é efêmera, passageira. A partir desta verdade construiremos uma vida de verdade e na verdade”.

Em outro momento, o bispo recordou: “Iniciamos agora nossa caminhada de quarenta dias pelo deserto, como fez Jesus Cristo. Um período para ficarmos um tempo maior com Jesus Cristo. No Evangelho do Dia nos é mostrado que não devemos fazer nada só para aparecermos. Nossa ajuda deve ser generosa, mas discreta”.

Ele também explicou que o jejum é para nos purificarmos. Serve para abrirmos espaço dentro de nós para que possa ser ocupado por Deus. E que o cristão vivencia na Quaresma a oração, o jejum e a caridade que são três formas de penitência que nos ajudam no combate das doenças espirituais. O jejum nos auxilia contra a gula, a oração nos fortalece contra o orgulho e a caridade nos permite dizer não para a avareza.

Dom Pedro também falou do tema da CF 2107. “A Campanha da Fraternidade deste ano faz referência ao planeta, a natureza, fala da nossa ligação com a criação divina. Somos chamados a administrar a obra de Deus. Não podemos contribuir com a destruição”.

O coordenador diocesano da Campanha da Fraternidade na Diocese, Padre Jadeilson também falou para a assembleia. Depois de apresentar os leigos que auxiliam nesta pastoral, explicou que “costumo perguntar se as pessoas sabem em que bioma vivemos, e ninguém sabe responder. Ai eu digo que o bioma em que vivemos é o da Mata Atlântica, o mais destruído do Brasil. Pensamos que é a Amazônia, mas este é o maior. O que mais sofre degradação é o nosso, aqui onde vivemos, a Mata Atlântica”. E perguntou: “Onde está a beleza que tanto encantou Pero Vaz de Caminha? O que estamos fazendo com esta obra de Deus?”.

Os belos cantos que animaram a celebração foram executados pelo Coral dos jovens que este ano entraram na Casa Propedêutica, a porta de entrada do Seminário que forma os futuros sacerdotes da Diocese. Entre os cânticos o Hino da CF 2017, de onde extraímos o refrão principal: “Da Amazônia até os Pampas, do Cerrado aos Manguezais, chegue a ti o nosso canto pela vida e pela paz”.

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