Diocese de Santo André

Festa da Nações celebra promoção da paz e integração entre os povos na região do ABC 

Segunda edição do evento reuniu cerca de 15 comunidades de diferentes países num espaço de confraternização e manifestação cultural no fim de semana dos dias 30/09 e 1º/10, na Igreja Matriz de Santo André; bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini prestigiou as atividades

 “A celebração de abertura foi emocionante. Essa Festa das Nações promove o amor e a acolhida. É essa a mensagem que queremos passar… De um mundo sem preconceitos e sem guerra. Que a paz e o respeito predominem entre os povos migrantes e imigrantes”. A declaração do padre da Paróquia Matriz andreense, Jean Dickson Saint-Claire, retrata os desejos de união entre as diferentes nacionalidades em detrimento da “construção de muros”. Ele é um dos mais de 50 mil haitianos que migraram para o Brasil, após o terremoto de 2010 que acometeu o país da América Central, em busca de sonhos e objetivos no prosseguimento da missão chamada ‘vida’.

“O amor é o alicerce de tudo. Para a gente fazer essa festa precisamos ter amor no coração. Amor ao próximo, aos nossos irmãos que sofrem, que vem chegando, que pedem a nossa ajuda, que quer um sorriso da gente. O objetivo dessa festa é justamente proporcionar, congregar a todos, as nações, os estrangeiros, junto com os brasileiros nessa comunidade local que acolhe e recebe os povos’, emenda o sacerdote haitiano, ao citar a importância de Jesus Cristo nos ensinamentos da acolhida ao próximo, na passagem bíblica do evangelho de Mateus 25:35:

“Pois tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes”.

 Esse foi o sentido da realização da 2ª edição da Festa das Nações no fim de semana dos dias 30 de setembro e 1º de outubro, na Igreja Matriz de Santo André, na Vila Assunção, bairro da cidade andreense. Cerca de 15 representações de países integraram o encontro. Em sua maioria, latino-americanos como uruguaios, chilenos, argentinos, bolivianos, paraguaios, haitianos, brasileiros… Mas também colônias portuguesas e japonesas, historicamente presentes na região, da África (Costa do Marfim) e até da Ásia (Síria) participaram do encontro. As festividades tiveram início no sábado, com as manifestações artísticas, culturais (musicais e dança cigana, por exemplo), gastronômicas e prosseguiram no domingo, com a missa solene (registro para os participantes paramentados na celebração, de acordo com as tradições de seus respectivos países), e continuidade da confraternização até o período noturno.  O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, prestigiou as atividades, comparecendo ao evento, e disse: “A Festa das Nações é um grande momento de união de pessoas que integram várias nações. Esse é um gesto de paz, de amor entre os migrantes e que deixa uma mensagem otimista para todos os povos. Estão de parabéns pela organização e participação”, avaliou Dom Pedro.

A reflexão do encontro é a de que a integração entre os povos simbolize uma cultura da paz, amor e acolhida que prevaleça sobre as ações de intolerância, xenofobia e ódio na sociedade.

Reportagem e fotos: Fábio Sales

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