Diocese de Santo André

Mais de 7 mil fiéis participam da 15° Cavalgada de Nossa Senhora Aparecida

Incluída no calendário anual de festividades da cidade de São Caetano do Sul, a 15ª edição da tradicional cavalgada como parte das comemorações dos 300 anos da descoberta da imagem de Nossa Senhora Aparecida reuniu na manhã de quinta-feira (12/10), cerca de 500 fiéis, a cavalo, e outros 7 mil, a pé, de carro, moto e bicicleta (estimativas iniciais), sob o sol escaldante de 35 graus, em plena primavera.

Os cavalos e cavaleiros chegaram por volta das 8h, ao local de concentração e saída do cortejo, entre as Avenidas Guido Aliberti e Goiás. A procissão teve início às 10h30 e o itinerário passou pelos bairros Santo Antônio, Santa Paula e Barcelona, num trajeto de 8 km percorrido em duas horas, com os moradores acenando de suas casas e apartamentos para a imagem santa, até a chegada à Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada na Rua: Oriente, 455, Bairro Barcelona, onde centenas de devotos receberam com festa, a imagem da Padroeira do Brasil e as comitivas que vieram de várias cidades do ABC (São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá), da Região Metropolitana da Grande São Paulo (Suzano. Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes) e até do interior do estado paulista (Atibaia, Ibiúna, Sorocaba e Piracicaba).

Emoção e gratidão 

Durante o percurso, expressões de emoção e agradecimento pelas inúmeras graças alcançadas, como a cura de uma doença, o emprego alcançado, a aprovação no vestibular e o nascimento de uma filha. Diversos fiéis não esconderam a gratidão por Maria, ao levarem imagens. escapulários e terços, enquanto entoavam cânticos de louvor e os padres aspergiam água benta sobre o povo.

Participante desde a primeira edição, o casal Lucinéia Moreira Cardoso e Moacir Moreira ajudam na organização do evento, com a entrega de terços e orações durante a romaria.

“A evangelização é muito importante nestes tempos difíceis. E é gratificante perceber o brilho nos olhos das pessoas que caminham ao lado de Maria, com muita fé, que são recebidas com alegria”, ressalta a artesã.

“Essa atividade anual é para relembrarmos que a Mãe de Deus une as famílias e deixa nossa Igreja mais viva”, completa o construtor.

Na linha de frente da cavalgada, o líder de firma Donizete Nascimento diz que o sentido da atividade também é de confraternização entre os fiéis. “É não deixar essa tradição acabar…Pois muitos chegam até aqui para se unirem em torno da devoção. Mas também para agradecer, como eu, ao ter minha esposa com saúde, após cirurgia no coração”, revela.

Por sua vez, a quem incorpore a propagação da devoção, na prática, como faz o motorista Adeílson, ao circular com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida: “Sou muito devoto. passei por dificuldades. pedi para ela e fui atendido (com a conquista de um emprego). Fiz promessa de todo ano trazer a imagem para abençoar as pessoas”, salienta, ao projetar ida a Aparecida, em 2018. “Irei a pé”.

Proteção da Mãe 

Logo após a cavalgada, as missas foram retomadas de hora em hora, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de São Caetano do Sul.

Na celebração das 13h, o padre Alexandre Costa Santos (Paróquia São Bento) promoveu uma profunda reflexão sobre as injustiças sociais ocorridas no país e o papel de Maria, ao zelar pelos seus filhos e suas filhas.

“Nossa Senhora, quando olha para cada um de nós, enxerga filhos de uma pátria que sofre, filhos de um povo sofredor. Filhos de um Brasil que luta constantemente, filhos de tantas marias, de tantas mães, que lutam pela dignidade de colocar os seus filhos nas escolas. Mães que ficam chorando a noite, ao imaginar quando seus filhos retornarão para as suas casas. Mães que se deparam diante de tanta violência, de tanta maldade e tanta desunião. famílias que olham e não conseguem compreender o que é o sentido da família”, discursa.

“Mesmo assim. olhamos para Nossa Senhora e encontramos diante dela, o apelo de uma mãe. A mãe que sempre vem ao nosso encontro, a socorrer seus filhos. Maria intercede por nossas necessidades, como a nossa mãe sente quando o filho está triste, quando o filho precisa de ajuda”, salienta o sacerdote.

Para acessar o álbum de fotos (créditos: Eva Casagrande), clique aqui: https://drive.google.com/drive/u/1/folders/0By4xDOLA4TQxX19hemVBX2tvNkE

Reportagem: Fábio Sales

Fotos gerais: Eva Casagrande

Fotos dos entrevistados: Fábio Sales

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