Diocese de Santo André

Acolhimento nas dimensões da Cultura e Espiritualidade é a prioridade mais votada para atuação da Igreja no Grande ABC 

Com quase 20% dos votos depositados pelos 500 delegados e delegadas presentes à Assembleia Sinodal, proposta foi eleita na dianteira das dez temáticas apresentadas durante o encontro ocorrido no dia 15 de novembro, no Externato Santo Antônio, em São Caetano do Sul

A Proposta 7, que compreende o Acolhimento em suas duas dimensões importantes (Cultura e Espiritualidade), foi a principal prioridade apontada (com 19,2%) pelos representantes dos grupos, movimentos, associações e pastorais, entre outras ações que nortearão a Igreja Católica na região, a partir do próximo ano.

Um dos coordenadores do Movimento Diocesano em Defesa da Vida, o economista Roberto Vertamatti analisa que a conclusão do Sínodo é o início da caminhada para colocação das propostas em prática em todos os sete municípios do Grande ABC.

“Foi um ano de trabalho para formularmos as propostas. As prioridades foram apresentadas e, a partir de abril (de 2018), teremos essas propostas devidamente esclarecidas e detalhadas para o nosso segmento”, explica.

No entanto, Vertamatti reitera que as três proposituras elencadas já podem sair do papel nos meses que antecedem a apresentação do documento final do Sínodo Diocesano, no Cenforpe, em São Bernardo do Campo.

“No mundo atual, a Igreja precisa cada vez mais parar de assistir e participar. Parar de assistir e ser pertença. Atuar junto com nosso clero e nosso povo, que precisa caminhar definitivamente para a vida eterna”, ressalta.

Confira a opinião de alguns participantes sobre a prioridade eleita com mais votos na Assembleia Sinodal: 

“Essa acolhida diz respeito a recepção, hospitalidade e atender bem o próximo, aquele que chega em nossa paróquia. Ser esse braço solidário, que ajuda, ampara e protege. Acolher com amor, simplicidade e carinho. Ser a figura do próprio Cristo para esta pessoa. Que nesta ação pastoral você possa desenvolver em sua paróquia essa proposta em todos os âmbitos na sociedade e que possa gerar frutos em sua vida e da sua comunidade”

Marcelo Martins Moraes, estudante, 28 anos – Paróquia Sagrada Família (São Bernardo do Campo)

“Com relação ao acolhimento, a Igreja, como foi explanado esse tema no Sínodo Diocesano, é uma forma de demonstrarmos que necessitamos desse acolhimento como o Papa Francisco tem nos direcionado para acolher mais, de uma forma que as pessoas possam se achegar mais até a nossa Igreja, sobretudo de Jesus Cristo. Precisamos fazer com que a Igreja seja acolhedora”

Taís Cristina Rodrigues, estudante de Direito, 29 anos – Paróquia São Geraldo Magela (São Bernardo do Campo)

“Nós precisamos acolher mais as pessoas em nossas comunidades. Fazendo um trabalho não somente espiritual, mas plural. Porque as pessoas andam muito carentes, não só materialmente, mas de espiritualidade. Observamos algumas comunidades se afastando de Deus e esse é um grande perigo das Igrejas em não acompanharem isso. Consta na proposta que durante o acolhimento temos de praticar a escuta. É necessário muitas vezes mais ouvir do que falar. Como ocorreu na Semana Missionária. Dúvidas, incertezas, medos surgem nas conversas. Nós, como agentes pastorais, temos que ir aonde as pessoas estão, não somente na Igreja, mas indo até a casa das pessoas, principalmente nas periferias, e fazê-las vivenciar Jesus. A missão de Jesus é muito simples: é levar o amor. E só leva o amor, quem tem o amor dentro de si mesmo”

Marcel de Almeida, administrador de empresas, 59 anos – Paróquia Santa Rita de Cássia (Diadema)

Reportagem e fotos: Fábio Sales 

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