“Sinto-me realizado, desde o primeiro dia da minha vocação. Sou muito feliz por ser padre”. Esta frase é de um biólogo que largou uma vida estável para realizar a vontade de Deus e hoje é Pe. Roberto Alves Marangon, ou simplesmente, Pe. Beto. E dezembro de 2017 é para celebrar porque o presbítero completa 25 anos de sua ordenação sacerdotal, da sua entrega total ao Senhor.
Não poderia ter jeito melhor para agradecer a Deus. Do dia 2 a 5 de dezembro, na Paróquia São João Batista, no Rudge Ramos (São Bernardo), onde é pároco desde 2011, foi realizado tríduo e Missa Solene, com a participação dos bispos Dom Pedro Carlos Cipollini (Diocese de Santo André), Dom Nelson Westrupp, scj, (Administrador Apostólico da Diocese de Lajes-SC e Emérito de Santo André), e o bispo Dom Manuel Parrado Carral (Diocese de São Miguel Paulista). Seu amigo, o Pe. Nelson Rosselli Filho, foi o quarto a celebrar.
Na missa de domingo, ainda participaram autoridades como o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e seu antecessor, Luiz Marinho, além do deputado federal Alex Manente. E claro, os paroquianos que encheram a igreja em todas as missas. “É um momento muito privilegiado, que nos comprometemos mais com a evangelização, tendo comunhão com Deus e os irmãos. Celebrar as bodas de pratas é reassumir o compromisso inicial, trabalhando, lutando para ser fiel a este projeto de Deus”, frisou o sacerdote.
Ele ainda recordou que sua vocação foi “adulta”, e ordenado com 36 anos. “Já tinha uma vida profissional estabilizada. Sou biólogo por profissão e trabalhei em indústria, mas o chamado de Deus sempre foi presente, desde pequeno, e o ministério vai completando aquilo que Deus quer de cada um de nós”, frisou Pe. Beto, que foi pároco da Nossa Senhora do Guadalupe (São Bernardo do Campo) e São Bento (São Caetano do Sul), além de ter sido vigário geral na época de Dom Nelson.
Dom Pedro e Dom Nelson elogiaram a entrega de Pe. Beto à evangelização. “Ele pode dizer como São Paulo: ‘Deus me encontrou, meu laçou e me trouxe para esta missão. Muita renúncia teve que fazer. Ele é um homem de comunhão eclesial, reconhecido por todos. Sempre fiel a Cristo, à Igreja, a seus bispos, aos padres, leigos e leigas. Ele corresponde à graça do sacerdócio”, disse o bispo de Santo André no segundo dia do Tríduo. “Um dos segredos da felicidade de Pe. Beto, ao comemorar seu Jubileu de Prata Presbiteral, é ter vivido cada dia desses 25 anos, como se fosse o primeiro de padre. Suas mãos, naquele primeiro dia de 25 anos atrás, ainda exalam e espalham o perfume do óleo sagrado”, destacou Dom Nelson no primeiro dia.
Pe. Beto agradeceu à presença de cada um que esteve presente para festejar com ele a data tão especial. “É um momento que colocamos no altar como ação de graças. Somos pequenos, pobres e queremos seguir os passos de Jesus, no anúncio da boa notícia, da boa nova. Isso que vai confirmando nesta caminhada, nesta vida ministerial”, disse ele, que completou: “Me sinto realizado, desde o primeiro dia da minha vocação, nunca me arrependo. Sou muito feliz por ser padre”, finalizou.
Fotos de Elaine Venciguera
Texto de Thiago Silva