A felicidade era nítida no rosto do Pe. Frei João Aroldo Campanha, OFM Conv., ao ser empossado Administrador Paroquial da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Santo André, durante a Santa Missa presidida pelo bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, no dia 27 de janeiro, e concelebrada pelos sacerdotes Pe. Francinaldo de Souza Justino e Adenízio Leonardo Miranda. Natural de São Bernardo do Campo, ele passou 21 anos como confessor na Basílica São Pedro, no Vaticano, onde atendia peregrinos de língua portuguesa, espanhola, italiana e inglesa.
Apesar de exercer sua missão em um dos templos cristãos mais visitados do mundo e de grande importância para os católicos, Pe. João estava feliz por sua nova missão, principalmente em retornar ao Grande ABC, onde começou sua fé, na Paróquia Santíssima Virgem, em São Bernardo. “Venho de coração aberto. Vi todo o trabalho que fizeram aqui e é impossível não ficar animado, até pela devoção a Santa Rita. Estou realmente contente por estar nesta paróquia”, frisou o sacerdote, que ficou por três meses na Paróquia São José Operário, também em Santo André, após o retorno da Europa.
Ele assegurou que está muito feliz por estar de volta ao Brasil. Além dos 21 anos no Vaticano, ele estudou por quatro anos em Roma. “Tudo é diferente e estou muito feliz. Tem gente que fica preocupado, se eu vou gostar ou não. Estou gostando demais. Nosso País é vivo, tem futuro, tem esperança”, elogiou o presbítero, que foi ordenado em 1988. “Tem hora e esta é a hora. Quando quer, Deus faz. E Ele fez”, completou Pe. João, que chegou a ser pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Mauá, antes da mudança para Roma.
Dom Pedro ressaltou a importância de buscar seguir os caminhos de Deus. “Qual foi o querer de Jesus? Fazer a vontade do Pai. Fazer a vontade de Deus pelas mediações que Deus coloca nas nossas vidas. Deus mandou o padre João. Que vocês possam recebê-lo e ele, aos poucos, aprender a amar esta comunidade. E fazer crescer e multiplicar o Reino de Deus”, pediu o pastor do Grande ABC.
Segundo o bispo, é necessário que todos saiam em missão para evangelizar. “Aqui não é uma comunidade somente de culto, que apenas reza. É muito importante porque sem a oração, não fazemos nada, mas deve ser uma comunidade missionária também, uma comunidade que sinaliza uma Igreja em saída, que vai ao encontro. Uma Igreja de acolhida, que todos possam encontrar um alimento espiritual, um alimento para sua fé”, frisou.
Ao fim da Santa Missa, todos confraternizaram com o novo pastor da paróquia e, assim como o bispo pediu, receberam o sacerdote de braços abertos.
Texto e fotos de Thiago Silva
