Diocese de Santo André

Conheça a história de vida dos novos Diáconos Transitórios

Duas histórias vocacionais, mas o resultado com o mesmo objetivo. Guilherme Franco Octaviano e Clayton Ramos Costa são os novos diáconos transitórios da Diocese de Santo André, após serem ordenados pelo bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, na manhã de sábado, (15/09), em Santa Missa na Catedral Nossa Senhora do Carmo. O bispo emérito Dom Nelson Westrupp, scj, e diversos padres concelebraram, além da presença de familiares e amigos. Ambos descobriram a vocação no Grande ABC, mas têm suas peculiaridades. De família evangélica, Clayton iniciou sua caminhada na Igreja Católica aos 20 anos, em 1998, quando foi convidado por um amigo para participar do Grupo de Jovens da Imaculada Conceição, a Matriz de Mauá. Lá, se envolveu com diversos grupos e recebeu os sacramentos, até iniciar, em 2002, o caminho sacerdotal na Congregação do Santíssimo Redentor, em Aparecida (SP).

Ficou até o noviciado e depois passou seis anos longe do caminho vocacional, período que foi gerente de hotel em Campinas. No entanto, Jesus já havia conquistado seu coração. “Ainda existia o chamado de Deus. E, em 2013, voltei, desta vez para Seminário Diocesano. Tive um processo de readaptação e minha vocação foi confirmada”, recordou o Diácono Clayton, hoje com 40 anos.
Ele destaca que a família, maioria evangélica nunca se opôs. “Meus pais sempre nos deixaram livres para escolher. Eles sempre me acompanharam”, frisou o diácono (seu pai faleceu em 2012). Presente na celebração, a mãe Miralva Ramos Costa assegurou que está feliz. “Olha, jamais pensei que teria um filho padre. Era algo que não acreditava porque sou evangélica. Meu esposo era católico e acompanhava mais. Mas estou muito contente. Temos apenas um Deus”, frisou.

Por outro lado, Guilherme é de família católica e sentiu seu chamado quando fez a catequese da crisma, na Paróquia São José, do Bairro Baeta Neves (São Bernardo). “Devo muito ao padre Carlito por estar aqui hoje. Fui sentindo a vontade de participar mais e ajudar cada vez mais na comunidade, e percebi que Deus queria algo a mais para mim, até que senti a vontade de ser padre”, explicou.
Ele frisou que o diaconato não pode ser visto apenas como um degrau para se chegar ao sacerdócio: “Mais que isso, é uma oportunidade dada por Deus para que nos aprofundemos no que é próprio do diaconado: o serviço à Palavra, à Liturgia e à Caridade. Meu desejo é contar com a graça de Deus para viver este múnus diaconal, no serviço, como Jesus no lava-pés, e que continua por toda a vida”, disse.

Carlos da Silva, padrasto do Diácono Guilherme, disse que não esperava que ele entrasse no seminário, mas assegurou que está muito orgulhoso. “Sempre pensamos outros caminhos para eles, porém, dá muito orgulho do ‘meu filho’ estar aqui, do caminho que ele escolheu. Desde jovem, ele pegou o gosto pela vida vocacional”, disse.

 

“Segredo do sucesso”

Em sua homilia, Dom Pedro contou o que os diáconos devem fazer para serem felizes em Deus. “A vocação é para servir, sem projetos pessoais, a não ser o projeto de Jesus, aquele que traçou o caminho para vocês. Que Deus abençoe vocês, deixando Ele os conduzir pelo caminho que devem percorrer”, disse Dom Pedro.
O bispo recordou que a vocação brota do batismo e que eles são alimentados pelo próprio Jesus na Eucaristia. “Jesus nos mostra que a eucaristia é amor perfeito, que se traduz em serviço desinteressado. E recordemos Maria, modelo de discípula fiel”, completou o bispo.

No período de diaconato, diácono Guilherme vai servir na Paróquia Nossa Senhora do Paraíso, em Santo André, e Diácono Clayton, na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Diadema.

 

Texto de Thiago Silva
Fotos de Fernanda Minichello

 

Veja todas as fotos, aqui.

 


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