A Pastoral da Acolhida da Diocese de Santo André realiza neste sábado (09/02), às 9h, o primeiro encontro do ano com representantes de paróquias para exposição de relatório do mapeamento de atuação na região.
Além da apresentação do levantamento, também será elaborado um planejamento sobre a formação de agentes e definidas a data, local e horário da celebração anual, propostas essas que serão levadas ao conhecimento do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini.
Para saber mais sobre o conteúdo da reunião e os próximos desafios, a reportagem da Diocese de Santo André conversou com o assessor diocesano da Pastoral da Acolhida, padre Vanderlei Nunes (pároco da Paróquia Nossa Senhora do Paraíso – Santo André). Confira:
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Quais as pautas e assuntos que serão debatidos na reunião deste sábado?
Faremos uma acolhida aos membros. Serão dois representantes de cada uma das dez regiões pastorais de nossa diocese, aqueles que elegemos na última assembleia realizada em novembro do ano passado. A partir daí analisaremos o relatório de mapeamento da Pastoral da Acolhida, que foi realizado desde o fim de 2018 nas paróquias, capelas e matrizes, identificando onde existe e quantos membros há no grupo.
Vamos também fazer um planejamento de como promover a formação dos agentes e ministros da pastoral, a nível de região e diocese, além de agendar a celebração diocesana anual. A partir do número de membros sugeriremos um local e data para apresentarmos ao bispo Dom Pedro.
Logicamente abriremos espaço para discutirmos as necessidades e os desafios de atuação da pastoral. Propormos encaminhamentos de superação e solução para essas dificuldades, já que em algumas regiões os coordenadores possam encontrar alguns problemas e estaremos à disposição para prestarmos assessoria nestas questões.
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Atualmente, quantas paróquias contam com a Pastoral da Acolhida? Qual a meta a ser alcançada em 2019?
A Pastoral da Acolhida está presente entre 80% a 85% das paróquias do Grande ABC. É uma minoria que ainda precisa ser implementada. Para 2019, primeiramente vamos fazer um mapeamento com exatidão daquelas que não tem. Essa é uma das tarefas que os membros regionais vão trazer para a reunião da coordenação diocesana da Pastoral da Acolhida. Desse encontro poderemos traçar uma meta, a partir da realidade que será levantada. Buscaremos implementar a pastoral em todas as igrejas, mas isso requer diálogo com os párocos, aceitação da comunidade, pessoas da própria comunidade que comecem a se doar e integrar a pastoral.
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Quais os desafios da Pastoral, uma vez que está entre as prioridades do Sínodo Diocesano?
Quanto aos desafios da Pastoral da Acolhida, nesse âmbito do 8º Plano Diocesano de Pastoral, como é uma grande prioridade do Sínodo, será realmente conseguirmos ampliar a questão da espiritualidade e cultura do acolhimento para além da Pastoral da Acolhida, que normalmente é feita somente nas celebrações das comunidades e das paróquias.
Isso vale para todos os membros da igreja, das pastorais, dos atendentes paroquiais nas secretarias, os padres, diáconos, enfim, todos que trabalham na pastoral da igreja, na missão evangelizadora, possuírem essa cultura, essa espiritualidade. Esse é um grande desafio, assim como a formação, do aprendizado, através de dicas e orientações de como acolher melhor os irmãos e as irmãs que vem até as nossas igrejas.
Precisamos também implementar as pastorais onde não tem, que é um ponto de partida, referência para iniciar a espiritualidade e a cultura do acolhimento, a começar pelas nossas celebrações, pela palavra de Deus.
Um terceiro grande desafio é chamar para essa articulação diocesana, os grupos e membros das paróquias onde a Pastoral da Acolhida é atuante, já que em algumas localidades o movimento fica muito restrito à atuação local. Temos que convencê-los e conscientizá-los de que vale a pena trabalhar a pastoral de conjunto, a pastoral diocesana e as regiões pastorais.