Diocese de Santo André

ECC: Evangelização e resgate das famílias

Simplicidade, oração, doação, alegria e pobreza. Os cinco pontos básicos do Movimento ECC (Encontro de Casais com Cristo) nortearam o dia formativo de 105 casais de 27 paróquias da Diocese de Santo André, realizado no último domingo (03/02), no Santuário Senhor do Bonfim, no Parque das Nações, em Santo André.

As atividades tiveram início às 7h30, com momentos de espiritualidade e apresentação do documento nacional que rege o ECC, bem como o conteúdo teológico dos manuais para atuação do movimento. Às 11h, o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini celebrou missa como parte da programação do dia. Logo após a pausa para o almoço, os participantes retornaram para dinâmica em grupos e momentos de louvor, que se encerraram por volta das 17h.

O evento foi acompanhado pelos casais coordenador diocesano do ECC, Edson Ceccato e Fátima Ceccato, e da Regional Sul 1 que coordena o ECC no estado de São Paulo, Rosana Guerreiro e Joberto Castro Guerreiro.

A reportagem diocesana repercutiu os principais pontos e desafios debatidos no encontro com alguns casais da ligação setorial de cada cidade da região. Confira:

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Superação das dificuldades

Representante da Paróquia Matriz São José de Ribeirão Pires, o casal Doralice Nascimento, 52 anos, e Orlando Nascimento, 53 anos, avaliam que a função de um encontro como esse é fortalecer os participantes na missão de resgatar famílias que estão desorientadas e desunidas.

“Muitas famílias estão desajustadas, sem um norte. E o Encontro de Casais com Cristo colabora para ajudar os casais a lidarem com os filhos e os desafios do dia a dia. Esse é o nosso trabalho”, sintetiza a supervisora de ensino.

“Nossa missão também é evangelizar os casais. Essa formação é para encontrarmos meios de buscarmos informações das famílias, que tem a necessidade de seguir os ensinamentos de cristo e vivenciarem o casamento”, completa o engenheiro químico.

 

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Semente plantada

Da Igreja Matriz de Santo André, no município andreense, o casal Vanderlei Domenichelli e Teresa Aparecida Domenichelli, ambos com 52 anos, revela que o objetivo do encontro é colher frutos no futuro.

“Cada equipe tem sua paróquia com os casais que chegam e são preparados para o Encontro com Cristo. É uma semente que é plantada e dá muitos frutos”, comenta o assessor parlamentar.

“A ação mais prática do ECC é atingir as famílias e trazê-las para a paróquia”, frisa a berçarista.

O casal da Paróquia Santíssima Virgem, em São Bernardo do Campo, Paulo Nespolo, 62 anos, e Marcia Nespolo, 61 anos, complementa que a meta é promover a harmonia familiar.

“O objetivo é unir e trazer no convívio de cada família, essa semente de amor para evangelizar outras famílias”, ressalta a contadora.

“Essa preparação para os novos dirigentes tem como meta aproximar as famílias”, emenda o industrial.

 

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Igreja em saída

Em sintonia com as orientações do Papa Francisco, os casais representando a Paróquia Matriz São Sebastião de Rio Grande da Serra ressaltam que o trabalho precisa ser realizado com mais ênfase nas comunidades.

“Acredito que a Igreja em saída é o principal ponto de mobilização para o ECC, ou seja, formar e depois evangelizar (na sociedade)”, pondera a contadora Renata Silva Ferreira Melo, 33 anos, acompanhada do marido Antônio Paulo Moreira Melo, 38 anos. “Para isso precisamos entender melhor o que representa o ECC para nós”, complementa o coordenador de produção.

Por sua vez, o casal Elaine Cristina Pereira Diniz, 46 anos, e João Anacleto Diniz, 51 anos, entendem que os estudos da palavra de Deus precisam ser intensificados para o êxito na missão.

“Seria um pouco mais de aprendizado para transmitir a importância do ECC em cada paróquia”, reflete a costureira. “Buscar o entendimento da palavra do Senhor e colocá-la em prática”, finaliza o desenhista.

 

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Espiritualidade e harmonia

Participantes da Pastoral do Dízimo e ministros da Eucaristia na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em São Caetano do Sul, Marluce Soares Afonso Noim, 59 anos, e Hervando Luiz Noim, 61 anos, destacam a coletividade e a espiritualidade como fundamentais para o sucesso das ações do ECC.

“Tudo aconteceu harmonicamente e houve uma espiritualidade muito grande, que foi enriquecida pela presença do bispo Dom Pedro”, avalia o engenheiro.

Criada no Parque das Nações, Marluce demonstrou emoção ao retornar a Igreja que frequentava desde pequenina.

“Com 13 anos participava desta paróquia e lembro da minha infância aqui. Minha mãe morava perto. Hoje, minha vida espiritual e social é em São Caetano, mas estou emocionada de lembrar os velhos tempos”, conta a comerciante, que ainda citou os cinco pontos básicos do ECC.

 

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Missão e doação

“Como o frei (Nestor Marin) tinha falado é sair não só em oração, mas em missão. Esse é o nosso grande ponto, propagar nossas atitudes”, atesta o administrador de empresas Wilian dos Santos Pontes, 50 anos, que participa junto a esposa Janete Pontes, 46 anos, da Paróquia São Pedro Apóstolo, praticamente na divisa entre São Bernardo e Diadema.

“Acredito que a doação de cada um em prol das famílias é um dos pontos fundamentais do ECC”, frisa a secretária.

 

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Conciliar o tempo

Para alguns casais, a disponibilidade de tempo é o maior desafio para colocar em prática os projetos do ECC.

“Ter que conciliar a vida social com as tarefas da Igreja e muitas vezes não conseguimos. Esse é um grande desafio”, confessa a dona de casa Maria Tibúrcio Bezerra, 52 anos, acompanhada do marido José Ivanaldo Bezerra, 52 anos, ambos atuantes na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Mauá. “Às vezes nos afastamos um pouco devido à correria do dia a dia. Mas temos que fortalecer o compromisso, pois cada casal tem um período para ficar na pasta”, revela o serralheiro.

Já o casal da Igreja Matriz Imaculada Conceição de Mauá, Hudson da Silva Lopes, 54 anos, e Helena de Fátima Guerreira Lopes, 52 anos, acredita que o período de três anos como casal ligação revela muitos ensinamentos.

“Somos obrigados a deixar um pouco a paróquia para se dedicar a essa função. Certa vez, o padre nos disse – ‘Estão felizes com isso?Então vão em paz. Depois vocês voltam”, relembra o soldador.

“É algo que se iniciarmos temos que terminar no prazo”, complementa a costureira.

 

 

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