Incentivando a adoção e pregando estratégias de comunicação com os jovens para a preservação da vida durante a gravidez, o 8º Encontro Diocesano da Comissão em Defesa da Vida aconteceu na manhã de sábado (27/07), no Auditório Dom Jorge Marcos de Oliveira do Edifício Santo André Apóstolo da Cúria Diocesana, no Centro andreense.
A iniciativa atendeu ao 8º Plano de Pastoral, por meio dos itinerários 2, que trata da formação para o discipulado com o objetivo de proporcionar um Itinerário de vivência com Jesus; do 5 e 7, que traz ações de formação para missão e a organização de visitas missionárias, além do itinerário 8, que promove ações solidárias, já que cada participante doou uma peça de enxoval para bebês.
O 8º Encontro Diocesano em Defesa da Vida integrou programação anual para formação dos coordenadores e representantes paroquiais, abrangendo todas as 105 paróquias da Diocese.
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O encontro
A abertura contou com a oração inicial e a proclamação do evangelho realizada pelo vigário episcopal para Pastoral, Pe. Joel Nery, que destacou a parábola do joio e do trigo (Mt 13:24-30).
“Ainda que parece que somos poucos, ainda que pareça que não, sim o Senhor continua fazendo o trigo crescer. Muitas vezes ficamos mais preocupados com o mal do que com o bem. Precisamos deixar o trigo crescer, ainda que há joio, se nos preocuparmos em eliminar imediatamente. Pensamos e façamos tudo para que o bem cresça mais que o mal. E assim, naturalmente, ele será abafado e diminuído. Não pela nossa, mas pela força Dele”, salienta.
Em seguida, o casal Gilberto Vieira Monteiro e Márcia Aparecida Monteiro, que coordena a Comissão Diocesana em Defesa da Vida, deu as boas-vindas e destacou a importância da formação para o público presente.
“O evento foi planejado meses atrás quando articulamos duas excelentes palestras. Sobre adoção de crianças e também sobre a gravidez e ser rejeitada, que precisa um planejamento muito grande, e se acontecer, que essa gravidez seja aceita por toda a sociedade. Dois assuntos importantes, um quando a criança vai nascer, e outro depois que a criança nasceu”, enfatiza Gilberto.
“Quando a gente se forma enxergamos a beleza da vida, a beleza do contexto da vida e a beleza de sermos formadores de sermos defensores da defesa da vida. Isso está faltando muito hoje em dia. Muitas pessoas vão atrás das palestras que mostram o fim. A gente não é produto de correção. Tem que ter formação. E essa formação começa na família”, destaca Márcia.
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Conteúdo das palestras
A primeira palestra do dia abordou os temas: “Jovens, linguagem e estratégias para uma nova comunicação pró-vida pacífica e libertadora” e “Mulher, Maternidade e Escolhas – Reflexões sobre a educação afetiva sexual dos jovens”, com a palestrante Maria de las Mercedes Figueroa, especialista em Educação Integral da Sexualidade e fundadora da Associação Filhos da Luz.
“O objetivo foi refletir sobre a necessidade de melhorar a comunicação da mensagem pró-vida para conseguir interessar maior número de pessoas nas diferentes marchas e campanhas. Também refletimos sobre o flagelo do aborto nos jovens e adolescentes e da necessidade de terem educação afetiva e sexual em valores para que possam desde crianças entender a necessidade do respeito nos relacionamentos humanos e pela vida desde seu início até o fim natural”, explica Mercedes.
Dentre as estratégias de comunicação estão a utilização de termos de prestígios; a demonstração de interesse pela vida das mulheres; viabilizar as consequências para as mulheres, também; incluir o homem no acompanhamento e responsabilidade; e oferecer uma solução integral para a problemática
Após breve intervalo para um café, os participantes retornaram ao auditório para assistir a segunda exposição com o tema: “Adoção: Um ato de Amor”, que foi apresentada pela também coordenadora da Comissão Diocesana em Defesa da Vida da Diocese de Santo André, Vera Lucia Vieira Giroldo, que também é advogada especializada em Direito Constitucional, Civil e Tributário.
“Me lembro de uma frase do Pe. Toninho, que era da Catedral do Carmo, que sempre terminava assim: ‘acabou a missa, começa a nossa missão’. E defender a vida é algo inerente a todo ser humano. Todo mundo tem a preservação da vida. Nossa missão enquanto Comissão em Defesa da Vida é informar. E o tema apresentado, a adoção é o abrir-se ao próximo. O acolher. Via de regra são acolhidas crianças e adolescentes em situação vulnerável. Mas na verdade quem é acolhido é quem dá esse passo para acolher o próximo”, conta Vera.
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Avaliações dos participantes
Representantes da Comunidade Famílias Novas do Imaculado Coração de Maria, que realiza algumas missões na Diocese de Santo André, o técnico de edificações Carlos Alberto Guimarães de Oliveira, 49 anos, e a analista de registros Cristina Moreira, 38 anos, consideram relevante a proposta de abordagem das duas temáticas que contribuem para a preservação da vida, conscientização das pessoas e uma visão mais solidária em relação ao próximo.
“A adoção é um tema bem peculiar. Porque ficamos com a impressão da burocracia e com as informações ficamos sabendo que o tempo foi encurtado, quando indicado pela própria família. Outro aspecto importante é quando a mãe está rejeitando a criança e muitas vezes ela aborta, porque acha que será julgada. E ela pode ter essa criança e indicar no momento do nascimento para adoção”, avalia Carlos.
“Aprendemos técnicas para mudarmos nossa formar de abordar, principalmente as gestantes que estão em crise. Porque as vezes temos um ponto de vista crítico, não se colocamos no lugar. Temos que ter esse cuidado para tratá-las como pessoas, até para ajudar outras gestantes que passam pelas mesmas dificuldades. Usando as palavras corretas, por exemplo, frases positivas e linguagem visual nas campanhas”, comenta Cristina.
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Contatos
Mais informações sobre como participar da Comissão em Defesa da Vida e o conteúdo das duas palestras: nos telefones 4438-3063 / 99387-3749 (Gilberto e Márcia) e no telefone 97399-7339 (Vera). Ou ainda pelo e-mail: defesadavida@diocesesa.org.br .
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