“Estamos todos preocupados com os grandes incêndios que se desenvolveram na Amazônia. Oremos para que, com o empenho de todos, sejam controlados o quanto antes. Aquele pulmão de florestas é vital para o nosso planeta”. A frase dita recentemente pelo Papa Francisco expressa a urgência sobre um tema que será fruto de debates na 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos para a Pan-Amazônia, que acontece entre os dias 6 e 27 de outubro”, com o tema “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”.
Neste dia 5 de setembro é celebrado o Dia da Amazônia. Mas diante dos últimos acontecimentos, o papel da Igreja requer ainda mais protagonismo para que, junto ao Brasil e líderes mundiais, se priorize a preservação de um dos maiores patrimônios ecológicos do mundo.
“O Sínodo, convocado pelo Papa Francisco, chega num momento crucial de nossa história. Queremos identificar novos caminhos para a evangelização dos povos que habitam a Amazônia. Ao mesmo tempo, a Igreja se compromete com a defesa desse chão sagrado que Deus criou em sua generosidade e que devemos zelar e cultivar para as presentes e futuras gerações”, diz trecho do comunicado do Encontro de Estudo do Instrumento de Trabalho do Sínodo da Amazônia, realizado de 28 a 30 de agosto, no Centro de Espiritualidade Monte Tabor, na Arquidiocese de Belém (PA).
Desde o último domingo, 1º de setembro, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) desenvolve, em parceria com a REPAM-Brasil (Rede Eclesial Pan-Amazônica), um conjunto de iniciativas de comunicação cujo objetivo é sensibilizar a Igreja e a sociedade sobre a importância do Sínodo para a Amazônia. Com as hastags #euapoioosínodo #euapoioopapa #sinodoamazonico, as ações se desdobrarão no período que antecede e durante a realização da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônica.