Diocese de Santo André

Exemplo de santidade, São José inspira seminaristas na caminhada ao sacerdócio

Em sintonia com o Ano de São José proclamado pelo Papa Francisco, o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini presidiu na tarde de sexta-feira (19/02), a Missa Votiva dedicada ao patrono da Igreja Universal com a presença dos seminaristas das três casas de formação – Teologia, Filosofia e Propedêutico – da Diocese de Santo André. A celebração aconteceu no Seminário de Teologia, na Vila Homero Thon, na cidade andreense. Essa missa sempre acontece no primeiro trimestre como abertura do ano letivo dos candidatos rumo ao sacerdócio.

Nesta ocasião, o Pe. Rudnei Sertório também tomou posse oficialmente como reitor do Seminário de Teologia (segundo o bispo, o rito de posse foi validado no dia  em que assumiu a função de pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Região Santo André – Leste, quando realizou a profissão de fé, a renovação das promessas sacerdotais e o juramento de fidelidade). “Voltar à uma casa de formação (agora, como reitor) é sempre recordar da experiência de superação. É relembrar de momentos difíceis. Muitas vezes pensando que não iria suportar, mas na paciência, na amizade, chegando ao final do processo percebemos a ação da graça de Deus em nossas vidas. Fica a mensagem de perseverança e de que Deus é fiel e sempre nos acompanha”, conta Pe. Rudnei.

São José, uma referência de fidelidade e perseverança
Em sua homilia, Dom Pedro comentou sobre mais um ano desafiador, em razão da pandemia da Covid-19, e da importância de que o processo de formação caminhe na mesma direção, em comunhão entre os formadores e seminaristas das casas.

“Que essa missa possa sinalizar para nós, essa união no processo formativo e entre vocês (seminaristas). É preciso cultivar sempre essa unidade, essa fraternidade, de que estamos numa comunidade formativa, depois numa comunidade paroquial e entramos logo após na comunidade presbiteral. Temos que ter a mentalidade de que seremos sempre comunidade”, salienta. Se dirigindo aos seminaristas, Dom Pedro disse que o exemplo de generosidade, fidelidade e perseverança de São José é uma grande inspiração na caminhada de cada candidato ao sacerdócio, pois ouviu o chamado de Deus em silêncio e colocou em prática toda a missão dedicada a ele. No entanto, o bispo diocesano pondera que essa alegria traz também uma renúncia muito grande na trajetória de vida do patrono da Igreja Universal, que transmite ensinamentos fundamentais sobre o amor a serviço do próximo, e não em benefício próprio.  “A fé de São José foi provada duramente. Maria é sua esposa, mas não sua mulher! Jesus é seu filho, mas não foi gerado por ele! É uma renúncia que não descarta o amor, mas o eleva ao mais alto grau e purifica o coração. É o amor que não busca interesse próprio, mas se coloca a serviço da pessoa amada. É aí que São José é um grande exemplo! Deus escolheu a nós. Vocês (seminaristas) escolheram esse caminho para serem padres, ministros da graça de Deus, que vão agir em nome de Jesus. É uma grande alegria, honra e privilégio, do ponto de vista do Reino de Deus, mas também é uma exigência grande como foi para São José. “Se alguém quiser ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me” (Mt 16, 24).”
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Aprendizado e o chamado de Deus
Para Isaac José da Silva, 30 anos, que inicia a caminhada no Seminário Propedêutico, “São José tem muito a nos ensinar enquanto seminaristas, sobretudo porque foi um homem que escolheu abandonar seus sonhos e projetos pessoais para abraçar os sonhos e projetos do próprio Deus e, assim, viveu por Ele, com Ele e Nele as alegrias e ofertas diárias de uma vida cheia de sentido”, destaca. Já o seminarista do 1º ano de Filosofia, Alex Jones, 20 anos, avalia que “assim como São José aceitou o projeto de Deus com amor, nós Seminaristas devemos estar abertos à vontade de Deus em nossa vocação”, aponta.

 

Apoio dos padres é fundamental
Também participaram da celebração, os reitores Pe. Hamilton Gomes do Nascimento (Filosofia) e Pe. Cleidson Pedroso Souza (Propedêutico); o secretário episcopal e diretor espiritual do Seminário Propedêutico Pe. Camilo Gonçalves de Lima; o assessor do Departamento Jurídico e Imobiliário e do Departamento de Comunicação, Pe. Marcos Vinícius Wanderlei da Silva; o presidente da Associação Lar Menino Jesus, Pe. Cláudio Pereira Santos; o pároco da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes – Diadema).Pe. Clayton Ramos Costa.

Pe. Hamilton recordou os tempos em que era seminarista, os trabalhos pastorais e desejou uma missão exitosa ao Pe. Rudnei e uma boa continuidade de caminhada aos candidatos ao sacerdócio. “Tenham fé  e esperança! É sempre bom dizer sim para o que Deus pede. Não somos dignos, mas tentamos fazer o que Ele nos pede.” Por sua vez, Pe. Cleidson destacou o início do trabalho de formação com os propedeutas e agradeceu a acolhida de todos os seminaristas. “Sempre é bom estarmos juntos. Será um ano desafiador diante de tudo que estamos vivendo, mas o Papa Francisco nos presenteou com o Ano de São José, uma figura à quem possamos recorrer para que interceda junto a Deus.” Para o Pe. Cláudio, a unidade entre as três casas de formação é um fator fundamental que demonstra todos caminhando em direção ao mesmo objetivo. “Pe. Rudnei e seminaristas, contem com meu apoio, orações e minha amizade para que seja um ano abençoado com a graça de Deus.”
Pe. Camilo relembrou com emoção os tempos que viveu no seminário. “Momentos felizes e momentos difíceis, mas nos juntarmos aqui novamente é uma oportunidade para dizer que só foi possível enfrentar as dificuldades e chegar ao presbitério com a união de todos. Por isso, digo para não desanimarem diante das adversidades.” Na fala do Pe. Clayton, o recado é muita perseverança diante dos desafios. “E cada um dizer o sim generoso a Deus, de acordo com sua particularidade. Deus espera muito de cada um de vocês. Contem com minhas orações.”

Segundo Pe. Marcos, que conviveu com boa parte dos seminaristas antes de ser ordenado presbítero, mesmo que surjam dúvidas e inquietações durante o processo de formação, o companheirismo e olhar fixo em Deus jamais devem faltar na caminhada. “Não podemos desviar do olhar de Deus. Ele vai nos conduzindo e guiando, sempre.”

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