Diocese de Santo André

Novas orientações para a Semana Santa 2021

Prezados padres, diáconos e responsáveis pelas pastorais litúrgicas, pelo canto litúrgico e todos que zelam pela Liturgia, graça e paz!

No dia 9 de março de 2021, a Comissão Diocesana de Liturgia emitiu uma nota com orientações para as celebrações da Semana Santa e Tríduo Pascal. De lá para cá, devido ao crescente número de internações e mortes, a partir do dia 15 de março, as celebrações não estão acontecendo com a presença dos fiéis.

Tivemos nestes dias os posicionamentos dos prefeitos das sete cidades, através de decretos de antecipação dos feriados, incidindo nos dias da Semana Santa. As igrejas devem ficar fechadas, sem atividades religiosas de quaisquer natureza, a não ser as celebrações transmitidas. Tendo em vista isso, durante a Semana Santa, as celebrações online devem permanecer SEM A PRESENÇA DE FIÉIS, contando apenas com uma equipe celebrativa mínima para auxiliar nas leituras, música e transmissão, tudo isso, levando em conta os critérios sanitários e protocolos para atividades religiosas estabelecidos pela Diocese e o Poder Público.

Diante disso, achou-se por bem recordar algumas orientações já trazidas na nota do dia 9, a fim de sanar possíveis dúvidas sobre como proceder com as celebrações nesta realidade.

O drama da pandemia de Covid-19 “trouxe muitas mudanças também na forma usual de celebrar a liturgia”, sublinha a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, em uma nota assinada pelo prefeito, cardeal Robert Sarah, e pelo secretário, o arcebispo Arthur Roche. Nesse sentido, a Comissão Diocesana de Liturgia recorda a todos as orientações para que todos possam preparar as celebrações da Semana Santa e do Tríduo Pascal da maneira mais digna possível. Por isso, observe-se tais orientações:

 

Gerais:
Todas as celebrações devem ocorrer sem a presença dos fiéis, contando com um número mínimo de ajudantes, leitores, músicos. Também no presbitério, que haja o mínimo possível de pessoas. Vale recordar a necessidade de se observar os protocolos de higiene e distanciamento emanadas por nossa Diocese e o Poder Público.
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Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
O folheto ABC Litúrgico adotou como sugestão a segunda forma: “entrada solene”:

– O sacerdote dirige-se a um ponto da igreja, fora do presbitério. Após o canto de abertura, realiza-se a bênção dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém. Depois, dirigindo-se ao presbitério, o sacerdote continua a celebração a partir da oração do dia.

Pode-se fazer também a terceira forma: “entrada simples”:

– Canto de abertura, sinal da cruz, ato penitencial, oração do dia.

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Quinta-Feira Santa
O lava-pés, já facultativo, deve ser omitido. No final da Missa da Ceia do Senhor, a procissão também deve ser omitida; e o Santíssimo Sacramento deve ser conservado no tabernáculo fechado, sem ostensório. Após a Oração Depois da Comunhão, com o canto “Vamos todos louvar juntos”, o sacerdote leva o Santíssimo Sacramento até o tabernáculo e pode realizar um breve momento de adoração silenciosa.

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Sexta-Feira Santa
Na Oração Universal, atentar-se à oração especial pela intenção dos doentes e sofredores, que está presente no folheto ABC Litúrgico. Para a Adoração da Santa Cruz, a cruz velada é levada ao presbitério (conforme a primeira forma indicada pelo missal – Sexta-feira Santa rubrica 15). Com a cruz nas mãos, o sacerdote a desnuda em etapas e canta, ou proclama três vezes, com intervalos: “Eis o lenho da cruz”, ao que se responde “vinde, adoremos”. O sacerdote faz a adoração e exorta o povo, que está em casa, a adorar em silêncio, mantendo a cruz erguida por um breve tempo. Pode-se cantar por exemplo, os “Lamentos do Senhor”, “Fiel madeiro da Santa Cruz” ou “Vitória tu reinarás”, conforme o ABC Litúrgico.

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Vigília Pascal
Em tempos normais, a maioria das paróquias têm o costume de acender uma fogueira, para a bênção do fogo. Outras, porém, preparam um pequeno recipiente (geralmente o que se usa para acender os carvões do turíbulo) com o fogo, como também é feito em dias de chuva em que não se pode ficar fora da Igreja. Sugerimos, portanto, que seja feito desse modo, sem fogueira fora da igreja, mas com um fogo simples, aceso em local e recipiente adequados e proceder a bênção conforme o Missal Romano. Para a Liturgia da Palavra, observar as leituras minimamente propostas. Para a Liturgia Batismal, mantenha-se unicamente a renovação das promessas batismais.

A Comissão Diocesana de Liturgia recorda que as edições do folheto ABC Litúrgico já foram adaptadas a estas orientações, que visam proporcionar as celebrações para as comunidades de maneira segura e frutuosa. Por isso, incentivamos os senhores padres e responsáveis pela Pastoral Litúrgica, a utilizarem este subsídio, mesmo nestes tempos. Vale recordar também a importância de se atentar sempre às rubricas do Missal Romano para cada celebração.

Outro ponto importante a ser levado em conta é o horário previsto para a realização das celebrações. Em diálogo com as autoridades civis municipais, devido algumas das celebrações da Semana Santa serem noturnas, solicitamos que os agentes desta Equipe Celebrativa mínima (Liturgia, Canto Litúrgico e Pascom), portem uma declaração devidamente assinada pelo pároco, para que, em caso de abordagem, justifiquem o motivo de seu trânsito. (Enviamos modelo anexo).

Para sanar possíveis dúvidas, entrar em contato pelo e-mail liturgia@diocesesa.org.br ou no WhatsApp do Centro de Pastoral.

Estas orientações contam com a aprovação de nosso bispo diocesano que pediu para acrescentar o que segue: “Todos estamos tristes por não podermos participar presencialmente. É um sofrimento para as comunidades mas vamos superar este momento, com fé e esperança.”

Imploremos a misericórdia divina para todo o mundo, neste tempo de dificuldades. Que a certeza da vitória de Jesus sobre o pecado e a morte seja fonte da nossa esperança em, por meio da Sagrada Liturgia, continuar a difundir e a viver os valores do Reino de Deus.

Acesse aqui a Carta aos agentes de pastoral

Acesse aqui o documento na íntegra

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