Diocese de Santo André

Dom Pedro apresenta subsídios da Comissão para a Doutrina da Fé na 58ª Assembleia Geral da CNBB

Participando da 58ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o bispo da Diocese de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, Dom Pedro Carlos Cipollini, apresentou durante o segundo dia do encontro, na terça-feira (13/04), as principais atividades da comissão, com destaque para dois subsídios doutrinais elaborados recentemente: O Magistério dos Bispos e Vida, dom e compromisso – fé cristã e aborto.

Dom Pedro também recordou que um questionário foi enviado aos bispos e arcebispos para receber indicações de temáticas que podem ser aprofundadas pela comissão em futuras publicações.

“Os senhores bispos receberam, recentemente, uma carta da nossa Comissão de Doutrina pedindo sugestões de temas para serem tratados pela Comissão. Seria muito bom receber a resposta, pois isto ajudaria a interagir com todos os membros da Conferência”, afirma Dom Pedro.

A Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB é presidida pelo bispo de Santo André (SP), Dom Pedro Carlos Cipollini. Dom Leomar Antônio Brustolin, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), Dom Pedro Cunha Cruz, bispo de Campanha (MG), dom Luiz Antônio Ricci, bispo de Nova Friburgo (RJ) e Dom Carlos Alberto Breis Pereira, bispo de Juazeiro (BA) também integram a comissão, que tem como assessor o padre Luiz Henrique Brandão de Figueiredo, atualmente professor de Teologia Moral na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Leitor de Sacra Teologia no Institutum Sapientiae da Ordem dos Cônegos regulares da Santa Cruz, em Anápolis (GO). Também é reitor do seminário menor São João Paulo 2º e dirige o Colégio Família de Nazaré, ambos da arquidiocese de Goiânia (GO).

A Doutrina para a Fé também conta com um grupo de especialistas em diversos assuntos relacionados à doutrina, que colaboram com pareceres teológicos acerca de textos, publicações, manifestações, entre outras atividades da comissão.

Dom Pedro, que foi reeleito presidente da comissão para um novo quadriênio (2019-2023), coordena os trabalhos que tem como incumbência assistir à CNBB e aos seus membros no exercício do magistério doutrinal, zelar pela fidelidade da Doutrina da Igreja e pela integridade de sua transmissão. Cabe-lhe também promover a inteligência da fé, ou seja, a reflexão teológica, de modo que esta possa responder adequadamente aos questionamentos e desafios atuais.

Aqui você relembra um breve balanço sobre o primeiro mandato (2015-2019) de Dom Pedro à frente da presidência da comissão

Magistério dos bispos

O subsídio doutrinal de número 11, sobre o Magistério dos Bispos, foi detalhado pelo bispo de Campanha (MG), dom Pedro Cunha Cruz, que é um dos membros da Comissão.

O material, segundo o bispo, tem o propósito de oferecer uma reflexão teológica, “de forma breve e substanciosa acerca do Magistério dos bispos frente a um contexto pluralista que vivemos, permeado pelo secularismo e relativismo; atendendo também à demanda de alguns bispos preocupados com a existência de magistérios paralelos, alimentados por uma excessiva subjetividade e individualidade que não raramente causam perplexidade e divisões, sobretudo entre os fiéis, chegando a atingir a opinião pública”. Daí a importância de discutir o tema “para uma melhor compreensão da fé e o sentido de pertença à Igreja”, segundo Dom Pedro Cunha Cruz.

Fé cristã e aborto

O outro material, sobre “Fé cristã e aborto”, foi apresentado pelo bispo auxiliar de Porto Alegre (RS) e também membro da Comissão para a Doutrina da Fé, Dom Leomar Antônio Brustolin. O subsídio é inspirado na Campanha da Fraternidade de 2020, cujo tema foi “Fraternidade e vida: dom e compromisso”.

O texto foi elaborado com a participação dos peritos da Comissão de Doutrina e contou com a análise da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB. O objetivo do texto, segundo Dom Leomar, é oferecer uma visão interdisciplinar sobre questões em torno da temática do aborto: “Destacam-se assim pontos que favoreçam o dialogo com a sociedade e possibilitem ao cristão a capacidade de fazer contrapontos à mentalidade de descarte da pessoa que nós conhecemos bem”.

Fonte: Diocese de Santo André com informações da CNBB

Fotos: Assessoria da CNBB

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