Diocese de Santo André

Os desafios da pandemia sob o olhar de quem está na linha de frente

O Dia Mundial da Saúde foi criado em 7 de abril de 1948 pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A data tem como objetivo conscientizar a população sobre hábitos saudáveis para uma melhor qualidade de vida. E neste ano de 2021, a vacinação contra a Covid-19 é prioridade para a superação da pandemia. Além disso, governos federal, estadual e municipal devem atuar em sintonia na adoção de medidas para conter o crescimento do número de infectados, acelerar a imunização e iniciativas para socorrer as famílias mais carentes e desempregadas.
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Medidas necessárias de proteção

Neste período mais grave das infecções e do aparecimento de variantes mais resistentes (mutações do novo coronavírus), a população também deve fazer a sua parte, ao evitar locais com aglomeração e ficar em casa na medida do possível, como afirma o médico intensivista na UTI do Hospital Municipal de Diadema, Dr. Vicente do Socorro Alves, 57 anos. “Vacinação, medidas de proteção como o distanciamento, como utilização de máscara, lavar as mão e não esquecer do álcool em gel, caso saia de casa, são essenciais para superarmos essa pandemia”, frisa.
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Rotina diária de um médico
O profissional da área da Saúde conta um pouco da sua rotina diária desde o início da pandemia, em março de 2020. “Minha principal atividade é passar visita nos pacientes internados e conversar com as famílias em relação à evolução dos pacientes”, relata Dr. Vicente, ao atestar que um dos momentos mais difíceis desse trabalho é comunicar à família, o óbito do paciente. “Essa doença é muito agressiva e letal”, alerta.
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Importância da linha de frente
Dr. Vicente faz questão de valorizar toda a equipe que compõe o atendimento nos hospitais e unidades de saúde. “Desde o pessoal da segurança, da recepção, da limpeza, até quem tem mais contato com o paciente, a enfermagem e o médico, pois trabalhamos 24 h por dia ao lado desses pacientes, muitos deles graves, que exigem cuidado intensivo muito grande, por uma doença que demora para a pessoa se recuperar e ter alta do hospital”, pondera.

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Ouvir a voz dos cientistas e especialistas
Para reduzir a taxa de ocupação nos hospitais e aumentar a oferta de leitos para atendimento de pacientes com Covid-19, inclusive de outras comorbidades, Dr. Vicente ratifica a opinião dos cientistas e dos especialistas da área da saúde. “Eles orientam a usarmos máscaras toda vez que estivermos fora de casa e o distanciamento social mínimo de um metro e meio de uma pessoa da outra. Para diminuir a quantidade de pacientes infectados é importante a participação da população e, claro, das ações dos governos”, salienta.

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Empatia e cuidar do próximo
O médico acredita que as medidas restritivas são necessárias devido ao elevado número de casos e mortes registrados no primeiro trimestre deste ano. “Essa doença só vai embora, se nós tivermos a solidariedade de cuidarmos de si e do próximo, das pessoas que estão ao nosso lado, de nossa família”, comenta.

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Mensagem de esperança
Dr. Vicente revela que é muito grato ao amigo Pe Vanderlei Ribeiro, que coordena a Pastoral da Saúde na Diocese de Santo André, por apoiá-lo nos momentos mais críticos. “As mensagens e orações que ele envia para mim trazem esperança e força para superarmos as dificuldades do dia a dia”, confidencia.

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