Diocese de Santo André

Dom Pedro recorda 67 anos da Diocese de Santo André: “Maturidade através da unidade e do amor a Jesus Cristo”

“Que a nossa Igreja Particular de Santo André seja essa imagem bonita de um povo que ama a Jesus e por isso tem forças para não desesperar e, sim, perseverar, lutar pelo evangelho do Reino de Deus, que é justiça, paz e fraternidade.” Destacando a maturidade da Igreja Católica no Grande ABC através da realização do primeiro Sínodo Diocesano e da unidade do povo de Deus em torno do amor a Jesus Cristo, o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini presidiu na noite desta quinta-feira (22/07), a Santa Missa em Ação de Graças pelos 67 anos de  criação da Diocese de Santo André, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro da cidade andreense.A celebração, que atendeu a todas as medidas sanitárias de distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel, recebeu a presença de fiéis e contou com as participações de padres, seminaristas e religiosos.

 

Sinodalidade como expressão da Igreja
De acordo com Dom Pedro, as características do povo da região: generoso, fiel, participativo e alegre fizeram com que a Igreja Particular de Santo André adquirisse grande experiência de evangelização e missionariedade ao longo dos 67 anos de caminhada.

“Prova dessa maturidade da Igreja é a realização do primeiro Sínodo Diocesano (2016-2017). Um sínodo que finca suas raízes em toda história de nossa diocese. Tudo aquilo que veio antes. E esse Sínodo Diocesano resgatou a caminhada de nossa Igreja de uma forma  muito bonita. Tive a oportunidade de acompanhar os trabalhos de todos os segmentos e forças vivas de nossa diocese”, recorda. O bispo também relembrou as prioridades surgidas após um grande planejamento participativo e o lançamento da Constituição Sinodal (2018) com os itinerários do 8º Plano Diocesano de Pastoral que norteiam a ação evangelizadora da Igreja Diocesana no quinquênio (2018-2022).  “Invocamos muito o Espírito Santo e ele se manifestou indicando a nossa Igreja, o caminho da acolhida, o caminho da missão, como dois trilhos sobre os quais a locomotiva da nossa Igreja deve avançar. Essa acolhida com mil faces e a missão, também. Mas tudo concentrado a partir do amor a Jesus Cristo. É Jesus o Senhor da Igreja. É Jesus que nos dá força e motivação”, afirma.

 

Dedicada ao amor de Cristo
Em sua homilia, o pastor da Igreja Particular de Santo André recordou a história de Santa Maria Madalena, celebrada no mesmo dia do aniversário da diocese, como uma mulher pecadora que se converteu ao amor de Cristo, sendo a primeira testemunha ocular de Jesus ressuscitado e a primeira a anunciar o milagre da ressurreição. “Maria Madalena era uma mulher com grandes aflições psicológicas. O evangelista (Lucas 8,2) diz que Jesus a curou e dela saíram sete demônios, no sentido de que era uma mulher que tinha muitas dúvidas, questionamentos e psicologicamente perturbada, também. Mas Jesus a cura e lhe ensina o caminho, porque muito amou, a medida de tudo. É isso que nos ensina Santa Maria Madalena: que a nossa Igreja de Santo André atingindo essa maturidade possa se aprofundar nesse amor”, reflete Dom Pedro.
E assim a Diocese de Santo André também deve ser assim na sua forma de atuação: dedicada ao amor de Jesus Cristo!

Fortalecer a unidade entre nós
Por fim, Dom Pedro conclama a todos os diocesanos cultivarem a esperança e a unidade no amor, na forma do ágape, e da caridade na colaboração na construção de nossa Igreja. “Carregando os fardos uns dos outros, não se omitindo e  fugindo das responsabilidades, mas preferindo os interesses de Jesus do que os nossos. Isto é o que faz o amor, a única coisa capaz de nos realizar como realizou Santa Maria Madalena, não só humanamente falando, mas também como cristã seguidora de Jesus”, elucida.

 

Criação da diocese

Desmembrada da Arquidiocese de São Paulo, a Diocese de Santo André foi criada pelo Papa Pio XII, no dia 22 de julho de 1954, e é integrada pelos sete municípios do Grande ABC: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. “O surgimento da Igreja Particular, que o Concílio Vaticano II (1962-1965) realçou de um modo muito significativo, com todos os leigos, batizados, ministérios, carismas, religiosos, clero e o bispo é uma igreja completa, no concerto de todas as igrejas em comunhão com o Santo Padre, o Papa. É uma benção para toda a região do Grande ABC, que aqui tenha sido implantada a Diocese de Santo André, que é uma porção do povo de Deus, confiada ao governo do bispo e seu presbitério”, conclui Dom Pedro.

 

Leia mais:

História da Diocese de Santo André

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