Diocese de Santo André

A paternidade de São José: inspiração para ser um pai acolhedor e amoroso

O Dia dos Pais é celebrado anualmente sempre no segundo domingo de agosto, no Brasil. Em 2021, a data será comemorada de uma forma muito especial, pois estamos vivenciando o  Ano de São José e o Ano Família Amors Laetitia, ambos convocados pelo Papa Francisco.

E São José é um modelo de exercício da paternidade por meio de várias faces. Na abertura do ano josefino, a Carta Apostólica Patris Corde do Santo Padre, por ocasião do 150º aniversário de São José como padroeiro universal da Igreja, publicada no Dia da Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria, em 8 de dezembro do ano de 2020, apresenta sete dons de São José: pai amado, na ternura, na obediência, no acolhimento, com coragem criativa, trabalhador e pai na sombra.

Essas características servem como inspiração para muitos pais de nossa Diocese de Santo André, tanto nos aspectos espiritual e familiar, quanto no modo de ser cristão na sociedade.

Milton Heliodório dos Santos tem 58 anos. Casado há 37 anos com Silvana Balbe, com quem tem três filhos: Vanessa, 36 anos; Bianca, 34 anos, e Vinicius, 29 anos, ele se espelha em São José por ter sido um homem justo diante de Deus.

“Sempre trabalhou honestamente para garantir o sustento de sua família. Homem de muita fé que sempre se deixou guiar pelos desígnios de Deus.”

Odair  Sipressi tem 71 anos. É viúvo desde novembro de 2010 (a esposa se chamava Terezinha  Nicolau  Coelho Sipressi). É pai de dois filhos, Douglas e Érica, e avô de quatro netos e duas netas. Para ele, as qualidades da paternidade de São José nos ensinam que, mesmo diante das adversidades, devemos confiar no projeto de Deus para nossas vidas.

“Pai que é pai é para todos os momentos. Na alegria, na tristeza, na saúde e na doença. Não importa o desafio”, salienta.

Odair conta um episódio de sua vida que retrata como um pai deve ser acolhedor e amoroso, mesmo à distância. “Minha filha quando ganhou minha neta fugiu para o interior. Com 2 meses largou a filha e eu e minha  esposa cuidamos dela até os 14 anos. Hoje sou viúvo há 11 anos e continuo ajudando, apesar dela estar morando com a mãe (filha de Odair), mas de longe ela me considera como pai porque o verdadeiro sumiu.”

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