Diocese de Santo André

Em Santo André, Paróquia Cristo Operário completa 55 anos de história

A Paróquia Cristo Operário, na Região Santo André – Leste, completa 55 anos de história no dia 19 de outubro de 2021. A igreja fica localizada na Rua Carijós, nº 1863 – Vila Linda, em Santo André. O atual pároco é o Pe. Jadeilson José da Silva, que completou no último dia 3 de setembro, cinco anos à frente da paróquia. 

As missas são realizadas nos seguintes horários nestes tempos de pandemia aos finais de semana: sábado (16h) e domingo (7h, 10h e 18h). Mais informações sobre como participar das celebrações e das atividades da paróquia, entre em contato com a secretaria paroquial: 4453-8508 (telefone).

A matriz paroquial também conta com duas capelas/comunidades: Sagrado Coração de Jesus, no Jardim Las Vegas, e Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Alvorada.

Conheça a história da Paróquia Cristo Operário:

A Paróquia Cristo Operário foi fundada em 19 de outubro de 1966, através de decreto diocesano assinado pelo primeiro bispo da Diocese de Santo André, Dom Jorge Marcos de Oliveira. Em 1970, na Rua Carijós, nº 1863, havia um barracão grande de madeira, onde o Monsenhor José do Amaral Germano celebrava as missas. Do lado tinham erguido meio metro de paredes formando o que seria a igreja, mas as condições financeiras não eram boas e a única coisa que se ergueu entre aquelas paredes foi muito mato. Por volta de 1977, o Monsenhor foi transferido e veio para a paróquia, o Pe. Irno. A partir daí, o barracão foi derrubado e a construção da igreja foi retomada. As missas foram celebradas por um curto tempo na Escola Padre Lebret.

Enquanto a paróquia era erguida, a população do bairro ajudava com doações através de materiais de construção, mão de obra, carnês onde ajudaram comprando o “metro” do que era necessário no momento: ferro, pedra, areia, etc. Além disso, a comunidade paroquial se uniu e fizeram uma “quermesse” que durou 9 meses. Também com doações da comunidade, de seus parentes e amigos. Todos os paroquianos ajudavam incansavelmente todos os sábados e domingos. Ninguém desanimava. O povo do bairro comparecia e ainda traziam parentes e amigos pra ajudar. Por trás de tudo isso, tinha uma equipe de paroquianos, junto com o padre, que eram responsáveis pelo dinheiro de entrada e saída da paróquia. Nada passava despercebido por eles. Tudo era muito controlado.

Ao final dos nove meses de luta, a igreja estava levantada e terminada, pronta para ser inaugurada. Os paroquianos tinham redobrado e no final de 1980 nem cabiam mais dentro da igreja durante as missas. Para as reuniões era utilizada uma casa destinada ao padre, que tinha sido construída rapidamente, e um salãozinho úmido na parte de baixo da igreja. Nesta época, havia um grupo de jovens com mais de 100 jovens; grupos de rua, onde faziam celebrações nas casas das pessoas do bairro; grupo dos Vicentinos; Legião de Maria; Pastoral Operária; CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), etc. Pouco tempo depois, Pe. Irno foi afastado por problemas pessoais e a comunidade ficou muito tempo assistindo as celebrações da Palavra.

De vez em quando, um Monsenhor vinha para consagrar as hóstias e por esse motivo, Dom Cláudio Hummes, bispo diocesano na época, instituiu quatro paroquianos “ministros da Palavra” para que eles fizessem as celebrações: José Bueno, José Maria (hoje, diácono José Maria), Osmar e Nivaldo Lenzi (hoje, Pe. Nivaldo). Quem coordenava tudo na paróquia continuava sendo a mesma equipe que coordenou tudo durante sua construção, sempre sob o olhar do bispo diocesano.

Quase um ano depois, a Paróquia Cristo Operário recebe o Pe. Walfrides Praxedes. Após ele, vieram o Pe. Jesus Carlos, Pe. Lourenço, Pe. Carlos Alberto Peña Martin Falcão Serpa, que esteve à frente da paróquia por mais de uma década e meia, e atualmente Pe. José José da Silva, há cinco anos como pároco. 

Fonte: Maria Helena/ Coordenação da Liturgia da Paróquia Cristo Operário (Santo André)

Fotos: Arquivo da Paróquia Cristo Operário

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