Diocese de Santo André

Maria, modelo de missionária e inspiradora da acolhida dos irmãos

Somos comunidade consagrada pelo Batismo e no seguimento de Jesus. Nada de consagrados para nos sentirmos privilegiados. O único privilégio do cristão é servir com alegria para que todos saibam que vale a pena conhecer Jesus! Justamente, pelo Batismo, nos convertemos e manifestamos o desejo de sermos discípulos de Jesus. O discípulo, quando toma consciência do  dom que tem recebido, ele cresce na consciência, cresce no amor, cresce na vontade de que outras pessoas também possuam essa Boa Notícia.  Essa Boa Notícia que Cristo é o Nosso Senhor.

Eu sempre gosto de dizer que Cristo é o inédito na história da humanidade e o carinho que Deus manifesta numa pessoa humana, a nossa medida, digamos assim, para que nos lancemos para águas mais profundas de queremos seguir o Cristo, Nosso Senhor, tarefa que não é fácil. Sem a sua graça, sem o seu apoio, não temos como seguir adiante.

Então, aparece a maravilhosa figura maternal de Maria, a sua Mãe, que preparava os caminhos naquela discrição, naquela humildade, a primeira discípula de Jesus. Jesus aprendeu com sua Mãe aquele impulso missionário. Quando Maria saiu às pressas, como disse o Evangelho, ao visitar Isabel, ela, como disseram os primeiros padres da Igreja, a Arca da Aliança viva, vivente, não já feita de madeira ou de ouro, mas a Arca da Aliança, a pessoa de Maria, que acolheu com o seu sim, fez acontecer que Deus se manifestou à humanidade, para que nós não esquecêssemos nunca que Ele está conosco. O Deus conosco. O Deus que se faz meu irmão. O Deus que inclina sobre nós, lava nossos pés, nossas feridas, fragilidades para que nós não tenhamos de ficar de pé e de avançar na vida.

Maria, portanto, é esse modelo de missionária. Ela com todas as suas dificuldades, jovenzinha cheia de medo, de não saber qual seria o futuro, o que iria ser desse filho: Ele vai crescer em idade, sabedoria e graça. E Maria foi se preparando para ser missionária. Ela, a missionária de Deus, preparou seu filho para ser missionário, e logo ele foi amadurecendo no colo de sua Mãe, amadurecendo no coração de sua mãe para se lançar e comunicar ao mundo a Boa Notícia.

A Boa Notícia que começa  com os mais pobres, com os mais simples. O cristão não pode esquecer isto. Cristianismo não é para burgueses, não é para acomodados. Cristianimo é para quem gosta de arriscar a sua vida e colocá-la a serviço de todos aqueles que são privilegiados de Jesus.

Neste Mês Missionário, que Maria, nossa Mãe, nos ilumine, nos dê coragem. Essa coragem que nós precisamos, diante de tantas dificuldades que o mundo apresenta hoje, de tanto abandono dos empobrecidos. Que Maria, a formadora da comunidade dos Anawim, dos pequenininhos de Deus, nos ajude a seguirmos trabalhando para que essa nova humanidade que trouxe Jesus, aconteça realmente fortemente e eficazmente no meio de nós.

Um bonito e maravilhoso mês missionário! Vamos rezar pela sinodalidade para que aprendamos na Igreja, a caminharmos todos juntos!

* Artigo escrito por Padre Guillermo Daniel Micheletti, membro da Comissão Teológica da Diocese de Santo André, assessor diocesano da Pastoral da Criança e vigário paroquial da Paróquia Santíssima Virgem (Região São Bernardo – Rudge Ramos)

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