Diocese de Santo André

Vigília com religiosos medita sobre santidade

A Diocese de Santo André retornou hoje pela manhã, sexta-feira santa (15/04), uma linda tradição, a Vigília Eucarística com Dom Pedro Carlos Cipollini com os  religiosos e religiosas, que semeiam a palavra de Deus por nossa diocese. Tradição essa, que por conta da pandemia teve uma pausa de dois anos.

A Vigília foi realizada no salão da Catedral Nossa Senhora do Carmo, a proposta deste dia é para que se recorde a Paixão de Cristo, através de momentos de profunda meditação, de oração e de jejum.

Após a leitura da palavra, nosso bispo diocesano iniciou a sua fala pedindo uma reflexão: “Refletimos a partir de nossa realidade sofrida, fizemos menção a questão da educação, também da guerra, o drama da pobreza, da miséria, existe um grande sofrimento no mundo, muitas vezes as pessoas são levadas a fazer aquela pergunta que o Papa Bento XVI fez quando visitou o campo de concentração em Auschwitz: “Onde Está Deus?”, e é sobre isso que quero refletir com vocês”

O bispo ressaltou que Deus está presente no meio do sofrimento, pois só um Deus que sofre pode nos salvar, um Deus solidário que não é inerente ao sofrimento, pois Ele entra no sofrimento e dentro dele, implode e acaba com o sofrimento, pois é o mistério pascal que celebramos.

Dom Pedro alertou que nos dias de hoje não é fácil viver a santidade: “Sabemos que somente Deus é santo, é o que ensina a Palavra de Deus. A santidade é atributo de Deus na sua perfeição infinita. Ele, porém, nos convida a participar de sua santidade: “sereis santo porque Eu sou santo” (Lv 11,44). Jesus, Deus encarnado, é a manifestação da santidade de Deus em sua plenitude. Em Jesus, Deus nos educa para o nosso bem, a fim de comunicar a santidade”.

A santidade é una, consiste em seguir a Cristo e unir-se cada vez mais a Ele, Dom nosso bispo continua a refletir sobre a santidade: “Os santos são aqueles que nesta vida, viveram unidos a Cristo e por isso venceram o medo da morte, pois hoje se fala pouco da morte e do paraíso, e muito menos se fala da santidade, é necessário refletir estas realidades se quisermos dar um sentido profundo a nossa existencial eclesial.”

Ao final do encontro, Dom Pedro deu a benção a todos e conversou com as religiosas presentes.

 

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