Com a igreja cheia, no último sábado, 7 de maio, às 9h, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, os seminaristas Cauê Ribeiro Fogaça e Jorge Luis Gomes Bonfim foram ordenados Diáconos Transitórios.
Momentos antes da celebração, foi rezado um Terço Vocacional pelo SAV (Serviço de Animação Vocacional) e Coordenador de Pastoral Everton Gonçalves Costa.
Após o Juramento de Fidelidade, a celebração foi iniciada com a presença dos fiéis e do clero. Os seminaristas fizeram parte do canto e animação da Santa Missa. Seguindo o rito de Ordenação Diaconal, Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André, recomendou durante sua homilia a fazer tudo por amor. Tanto a Jesus e, também, para servir aos irmãos. Mesmo em meio às tempestades, se fazer alegria na ação de Graças, como diz a primeira leitura. “Na segunda palavra que gostaria de deixar a vocês: tenham um coração agradecido pelo chamado. Todo cristão deve ter uma gratidão imensa para com Deus, por ter sido amado antes de nascer, por ser chamado pelo batismo para ser consagrado à Cristo. Queridos Jorge e Cauê: Coragem! Jesus chama, mas ele apoia, ele vos amou primeiro. Nunca vos esqueçam disso. E amor com amor se paga”, disse Dom Pedro.
Ainda na alegria da ressurreição do Senhor Jesus, após a homilia do Bispo, deu-se sequência ao rito, com a ladainha de todos os Santos, a imposição das mãos, prece de ordenação, entrega do livro dos Evangelhos, dos quais são mensageiros e servos, e também imposição da estola e dalmática. O Diácono Guido Evaristo Roggi vestiu Cauê, enquanto o Diácono Francisco José Poloni vestiu Jorge. Em seguida, as famílias os abraçaram, tornando o momento comovente.
Em um discurso elaborado pelos dois Diáconos Ordenados e lido por Cauê, a carta mencionava a gratidão. À família, aos diocesanos, clero, formadores, pastorais, movimentos, paróquias de origem e que fizeram seu estágio pastoral quando seminaristas comentando todas as honras e esforços da trajetória de cada um. “Assumimos o compromisso de estar à serviço do Evangelho na comunhão com a igreja, sobretudo esta nossa igreja particular. Aos inúmeros diocesanos que rezaram por nós: Continuem. Somos frágeis! Não nos deixem esquecer que fomos feitos ministros para servir”, disseram.
Serviço dos Diáconos
Com alegria e entusiasmo, o povo acolheu a nomeação do Bispo Dom Pedro, com muitas palmas, que anunciou o uso da Ordem para o exercício do ministério do Diaconato de Cauê Ribeiro Fogaça, na Paróquia Sagrada Família, na Região Anchieta – em São Bernardo do Campo. Já o Diácono Jorge Luis Gomes Bonfim, continua na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, na Região Anchieta – em São Bernardo do Campo.
“Agora tenho uma nova missão confiada pela Igreja, que é servir aos irmãos da paróquia Sagrada Família, em São Bernardo do Campo, em comunhão com o querido Pe. Everton. Conheço e amo esta comunidade vibrante, complexa e viva, pois tive a graça de, como seminarista, realizar estágio pastoral lá em 2016. Conto com o auxílio divino para esta missão e também com as orações de todos”, comentou o diácono Cauê. Após a Ordenação, os diáconos transitórios receberam calorosos cumprimentos e abençoaram muitos dos fiéis que estavam presentes.
“Trabalho junto à família Guadalupana desde 2020. É uma grande alegria. Muitos amigos, familiares e servos diocesanos estiveram presentes, isso mostra como o Senhor cuida de nós e qual é nossa responsabilidade diante da expectativa que as pessoas criam em nós. Eu tive alguns familiares que não puderam estar presentes e acompanharam pela transmissão. Comunicar uma ordenação hoje é mais do que registrar o momento, é fazer uma promoção vocacional, um caminho de despertar a tantos jovens, a tantas pessoas que podem se sentir tocadas e se sentirem esse desejo de refletir a partir da vocação”, comentou o diácono Jorge Luis após a celebração. “Nós estávamos numa comunhão diocesana que me alegra muito. Tenho grandes recordações de ver aquela catedral cheia como ela estava. É um grande carinho do Criador para comigo”, completa.
“Ao pensarmos nos detalhes da missa da ordenação, escolhemos muitas coisas que nos ajudariam a recordar a caminhada que fizemos ao longo do processo de formação no seminário, desde 2013, como, por exemplo, o repertório de músicas litúrgicas. A celebração foi um momento único de dar graças a Deus por nos ter sustentado até aqui. Disseram-me depois que eu parecia bem calmo e controlado, mas ao pisar na Catedral para a procissão de entrada desabei de chorar, quase não conseguia responder o que era necessário!”, comentou diácono Cauê após a missa.