Diocese de Santo André

Missa de abertura da Campanha da Fraternidade acontece na catedral diocesana

A Santa Missa de Quarta-feira de Cinzas, 22 de fevereiro, foi presidida por Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo Diocesano de Santo André,  e concelebrada pelo pároco da Catedral, Padre Joel Nery, pelo vigário Padre Flávio e pelo Chanceler do Bispado, Pe. Camilo Gonçalves. Teve a participação de do diácono Marcelo Cavinato, assessor diocesano da Campanha da Fraternidade, seminaristas e presença dos fiéis.

Na homilia, Dom Pedro ressaltou sobre o compromisso quaresmal de cada cristão:

“Começamos o tempo da Quaresma nesta Santa Missa, nesta Quarta-feira de Cinzas, daqui a pouco vamos realizar esse gesto tão significativo de receber estas cinzas, que nos recordam um compromisso de conversão, que nós queremos assumir nesses dias de preparação para celebrar a Páscoa. Compromisso de orientar o nosso coração para Deus, olhar, ouvir, acolher o que Ele nos indica. A Igreja, meus irmãos e irmãs, pede que não desperdicemos a graça de Deus, é uma graça que estamos recebendo de Deus, vale a pena estar aqui, mesmo depois um dia de trabalho cada um reserva esse momento para assumir esse compromisso cristão que brota do nosso batismo de seguir Jesus e de, nesse tempo especial, segui-lo mais intensamente.”

Refletindo a Palavra de Deus, falou sobre arrependimento:

“O profeta Joel, na primeira leitura, convida a um arrependimento verdadeiro. Quase não se fala em arrependimento mais, a não ser por coisas assim: “podia ter comprado isso, me arrependi de não ter comprado”.  Mas aqui se refere a um arrependimento de ter deixado de amar a Deus, deixado de fazer o bem e de ter pecado. Nós somos convidados a voltar nos para Deus, Ele é rico em misericórdia, diz o apóstolo Paulo. Deixai-vos convencer, pelo amor de Deus, pela sua misericórdia, que chama você para mais perto dele. É Deus quem nos converte, nós não temos forças para realizar essa façanha de nos converter. Mudar de vida, deixar de fazer o mal passar, fazendo o bem, Deus é que faz isto, porém Ele quer que nós deixemos que Ele faça todo o nosso compromisso quaresmal.”

Frisando o Tempo Quaresmal, que nos pede jejum, oração e penitência, o bispo fala sobre conversão:

“Fazer  penitência e oração, é como abrir as portas da nossa casa, do nosso coração, da nossa inteligência, um abrir as portas para que Deus entre e faça a mudança na nossa vida, o nosso mundo precisa de um coração novo, mas o mundo terá um coração novo se cada um de nós tivermos um novo coração, agora é o tempo favorável. Devemos nos reconciliar com Deus, reconciliar com a nossa própria consciência, estarmos em paz dentro de nós, no nosso coração, na nossa mente. Isto é reconciliar-se com Deus, é estar em paz, encontrar a paz, o que não quer dizer a ausência de dificuldades, de conflitos. A paz é aquilo que nós obtemos quando nos reconciliamos com Deus, quando deixamos o pecado e entramos na esfera da graça.Temos a missão de sermos testemunhas da misericórdia de Deus a partir da nossa vida. Você já sentiu a misericórdia de Deus na sua vida? Você já recebeu essa misericórdia? Tem pessoas que ainda estão naquela fase de achar que não precisam da misericórdia de Deus. Então, é preciso experimentar essa misericórdia, sendo capazes de sermos misericordiosos neste mundo necessitado de perdão. A conversão implica sempre em receber o perdão de Deus, mas também ter a capacidade de perdoar, de reconciliar-se. No Evangelho, Jesus nos convida a acertar a nossa vida com Deus, colocar em ordem a nossa vida, no nosso relacionamento com Deus. Por isso, Ele nos chama a orar, o contato com Deus e sem a oração não podemos ter um período quaresmal verdadeiro.”

Sobre a Campanha da Fraternidade, Dom Pedro relembrou o que a Igreja nos propõe no tempo quaresmal, pois partilhar o bem agrada a Deus, e que o tema “Fraternidade e fome”, juntamente com o lema “Dai-lhes vós mesmo de comer” (Mt 14,16), convida a olhar a realidade e ver o sofrimento como Jesus viu,  e a ajudar na conversão pessoal e na conversão social para que haja justiça sem a qual não existe um país feliz.

Após a homilia, o bispo abençoou as cinzas e, com os padres, diácono e ministros, procedeu à imposição sobre a cabeça dos presentes, rito que expressa a disposição de assumir o percurso de conversão e penitência em preparação da Páscoa com atitudes concretas, especialmente no combate à fome, como propõe a Campanha da Fraternidade, a ordem de Cristo aos apóstolos que, num final de dia, lhe sugeriram despedir a multidão faminta que o acompanhava para que fosse procurar alimento.

Como tradição na diocese, no final da celebração o bispo diocesano apresentou os seis jovens que iniciaram os estudos da Casa de Formação Propedêutica.

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