Diocese de Santo André

“Ser sal e luz é um compromisso com Deus”, reflete Dom Pedro em celebração de votos simples de Irmã das Pias Operárias

[vc_row][vc_column][vc_column_text]As Irmãs Pias Operárias reuniram para celebrar os votos simples da Irmã Maria Damiana Conceição da Silva, a Santa Missa foi presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, no sábado, 4 de fevereiro, na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em São Bernardo do Campo.

A comunidade paroquial esteve presente, junto das crianças assistidas pela congregação, as congregações religiosas como as Filhas de São Francisco de Salles, as Pequenas Irmãs de Santa Terezinha do Menino Jesus, as Irmãs de Maria de Banneux  e concelebraram com o bispo o pároco Padre Osvy Guilarte, Padre Alex Sérgio e Padre Camilo Gonçalves, secretário episcopal.

Dom Pedro deu as boas-vindas a todos e sobre a alegria do compromisso público da Irmã Maria Damiana, de seguir Jesus com fidelidade. Após a Liturgia da Palavra, a Noviça Professante foi chamada pelo nome, lembrando o gesto do Mestre e Divino Esposo, e foi interrogada pelo bispo a respeito do propósito de servir à Santa Igreja.

Dom Pedro em sua homilia, meditou sobre a leitura do dia:

 “Nós nos alegramos porque toda vez que celebramos a Eucaristia, nos encontramos com Jesus, este Pão da Palavra que se torna Pão Eucarístico e alimenta nossa vida de fé. Nesse dia, a Palavra de Deus nos faz uma exortação, o Evangelho que nós ouvimos Ele está no Sermão da Montanha, para concluir o que Jesus ensinou. E Jesus diz que nós devemos ser sal da terra e luz do mundo”.

“Para nós hoje, o sal, ele tem uma função de tempero, mas na época de Jesus, o sal não era tão abundante como hoje, mas a função do sal era não deixar apodrecer a carne, o alimento, pois naquela época não tinha como refrigerar.  Na época de Jesus, ele era usado nas oferendas, quando se oferecia um pão para alguém ou no templo, sempre se colocava junto um pouquinho de sal, simbolizando a aliança de amizade com aquela pessoa que recebia ou com o Senhor. Que saibamos preservar a aliança com Deus, não deixar perder a memória de Deus neste mundo, ser sal é uma missão de todo batizado”.

Continuando a reflexão, o bispo diocesano  falou sobre que todos devem ser luz, pois diferente da simbologia que representa o sal, a luz se mede no espaço, representando sempre para os outros, iluminando de dentro para fora:

“Temos a lamparina que está no presbitério, que entrou com a Irmã Maria Damiana. Essa lamparina é símbolo no Evangelho daquelas virgens prudentes que foram ao encontro do noivo à noite, e levaram a lâmpada acesa.  O próprio Jesus diz: não se acende a luz para colocá-la debaixo da mesa,  mas em cima, para que as pessoas vejam e glorifiquem o Pai.”

Terminando a reflexão litúrgica, o bispo diocesano falou sobre não desanimar diante dos problemas, que devemos como cristãos praticar o bem e a caridade, pode parecer que não tem mais lugar para Deus que as pessoas más triunfam e as boas sempre perdem, e que tudo isso leva ao desânimo de  seguir Jesus, porém, ser sal e luz é uma missão, um compromisso com Deus, e é Ele que garante que quem for fiel até o fim vencerá, receberá a coroa da vida e Deus está presente no mundo.

Dom Pedro no final de sua homilia, direcionou-se a Irmã Maria Damiana e refletiu:

 “Aqui estão as irmãs que acompanham o itinerário da nossa diocese praticamente desde o começo, quase no começo, quando vieram em missão na Diocese de Santo André. E hoje nós vamos rezar pela irmã Maria Damiana, que depois de se preparar através do noviciado, que Deus abençoe sua caminhada, Ele te escolheu. Você hoje diz o seu sim e que esse sim seja um sim verdadeiro, um sim por toda a vida, e que Deus te ampare, nos momentos difíceis. A comunidade  está aí para caminhar juntos,  falamos tanto de sínodo, a sinodalidade é caminhar junto, ser uma comunidade também a vida religiosa”.

Irmã Maria Damiana  ajoelhada diante do bispo diocesano, professou mais uma vez a sua disposição voluntária no desejo de consagrar-se a Deus, sendo entregue o véu,  as constituições das Pias Operárias de São José e o crucifixo como sinal de pertença a Cristo e a família religiosa.

No final da missa, a Irmã Maria Damiana, emocionada leu uma mensagem aos presentes:

“E mesmo que seja alto o teu preço, é a ti que eu quero com todo o meu ser. Louvo e agradeço ao Onipotente e bom Senhor pelo seu imensurável e generoso amor em se dignar a me chamar para seguir seus passos e por me conduzir até aqui com a sua misericórdia. De modo particular, agradeço a minha mãe, porque em sua fé simples, plantou a semente do existente amor de Deus em meu coração, por me permitir e me encorajar a abraçar a vontade de Deus. Agradeço ao meu pai que junto de Deus, intercede por mim. Agradeço imensamente à minha família religiosa a dádiva do zeloso amor de Deus para comigo, na pessoa da irmã Lurdinha, madre geral, que se faz presente espiritualmente e por graça da comunhão divina. Minha gratidão à Senhora Irmã Adriana pela sua generosidade de alma, pois a presença das irmãs Pias Operárias de São José, no Brasil, se deu graças à sua coragem e abertura de coração, que juntamente com outras irmãs, atravessastes  fronteiras a fim de abraçar o sonho de Deus. Muito obrigada, minha terna e sincera gratidão à senhora Irmã Carla, por seres instrumento dócil nas mãos do Divino Amor que, sendo minha formadora, sensível a ação de Deus, me ensinou a dar passos firmes, me encorajou e não me deixou perder de vista o meu ponto de partida. Estendo a minha gratidão ao senhor Dom Pedro pelo teu cheiro de pastor e por aceitar com alegria presidir esta celebração, acolhendo em nome da Igreja o desejo voluntário do meu coração. Ao Padre Osvy, minha sincera gratidão e admiração pelo zelo e paternidade espiritual e ao Padre Alex, pastor dedicado e acolhedor por testemunhar, sempre com um sorriso radiante, a presença de Cristo.  Ao Padre Camilo, muito obrigado pela sua presença. Gostaria de fazer uma pequena provocação, Cristo continua a chamar-vos e Ele quer contar com a tua coragem. Estejam prontos a responder-lhe com docilidade de alma, pois somente nele encontrarás o que o teu coração tanto procura. Muito obrigada! Paz e bem!”

A Casa de Formação da Congregação das Pias Operárias de São José está localizada na Rua Rita Mendes de Oliveira, nº 419 – Jardim das Orquídeas, em São Bernardo do Campo. Mais informações pelos telefones 4358-3006 e 4358-2298. Além disso, colabora e coordena trabalhos nas áreas social e da educação, em creches e no Centro Comunitário das Crianças de Nossa Senhora de Guadalupe, localizado no Jardim Laura, também na cidade são-bernardense.

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