Diocese de Santo André

Conselho Feminino homenageia mulheres em missa no Dia Internacional das Mulheres

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Diocese de Santo André celebrou a data com a Santa Missa na Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Santo André.

Presidida pelo vigário geral Padre Joel Nery, contou com a presença do Conselho Feminino, instituído em 24 de maio de 2022, e prestou uma justa homenagem às mulheres lendo um trecho de uma carta do papa João Paulo II às mulheres em 1995:

 “Obrigado a ti, mulher!

Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre na alegria e no sofrimento de uma experiência única: que te tornas o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz; que te fazes guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida. 

Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, a serviço da comunhão da vida. 

Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que te levas ao núcleo familiar e à vida social, a tua sensibilidade, intuição, generosidade e constância. 

Obrigadoa ti, mulher-trabalhadora, empenhada na vida social, econômica, artística e política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento e a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do “mistério”.

Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a mãe de Cristo, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta “esponsal”, que exprime a comunhão que ele quer estabelecer com sua criatura.

Obrigado a ti, mulher, pelo simples fato de seres mulher! 

Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas.”

O Conselho Feminino trata-se de organismo confessional católico permanente, de consulta e assessoria do Bispo Diocesano, que também está à disposição para auxílio das pastorais, movimentos e associações eclesiais.

Nas palavras do bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini,

“a ideia é trazer a perspectiva feminina sobre as questões mais diversas, através de pareceres críticos e novas propostas, de forma a prestar um serviço à comunidade diocesana. Buscar, por meio da expressão de vida feminina cotidiana, favorecer a presença do Evangelho através das mesmas atitudes de Jesus, seja na esfera pública, religiosa e familiar, especialmente neste momento em que a humanidade sofre uma tão profunda transformação.”

Este conselho visa atender ao apelo do Papa Francisco em 7 de fevereiro de 2015 que diz que:

“É preciso ampliar os esforços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja”, por isso é preciso garantir esta presença “nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais” (EG 103).

Deste modo

“todas as instituições, inclusive a comunidade eclesial, são chamadas a garantir a liberdade de escolha para as mulheres, para que tenham a possibilidade de assumir responsabilidades sociais e eclesiais, num modo harmônico com a vida familiar” (Papa Francisco).

 Na homilia de 01 de janeiro de 2022 Papa Francisco durante a Santa Missa na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus assim nos convida a meditar:

“O olhar materno é o caminho para renascer e crescer. As mães, as mulheres olham o mundo não para o explorar, mas para que tenha vida: olhando com o coração, conseguem manter juntos os sonhos e a realidade concreta, evitando as derivas do pragmatismo assético e da abstração. E a Igreja é mãe, é mãe assim! E a Igreja é mulher, é mulher assim! Por isso não podemos encontrar o lugar da mulher na Igreja sem a espelhar neste coração de mulher-mãe. Este é o lugar da mulher na Igreja, o grande lugar, do qual derivam outros mais concretos, mais secundários. Mas a Igreja é mãe, a Igreja é mulher. E enquanto as mães dão a vida e as mulheres guardam o mundo, empenhemo-nos todos para promover as mães e proteger as mulheres. Quanta violência existe contra as mulheres! Basta! Ferir uma mulher é ultrajar a Deus, que tomou duma mulher a humanidade… Não a tomou dum anjo, nem [a criou] diretamente: tomou-a duma mulher. Tal como duma mulher, a Igreja-mulher toma a humanidade dos filhos.”

Desde então o conselho vem refletindo sobre seu papel e missão para esta comunidade diocesana com o objetivo primordial dar voz a cada uma das mulheres deste ABCDMR que são igreja:

“Que nossa missão no Conselho Feminino da Diocese de Santo André, Nossa Senhora nos inspire nas reflexões, práticas e sugestões, por meio de um estilo de vida, de pensar e modelo de relações sociais fundados na prática do Evangelho, totalmente enraizados no amor. Que possamos ser instrumentos de unidade na igreja, promotoras do diálogo, da abertura e da proximidade com amor fraterno que supera todas as barreiras e alcança todas as condições humanas para levar Jesus ao mundo.Coloquemo-nos sob a proteção desta mulher, a Santa Mãe de Deus, que é nossa mãe. Que Ela nos ajude a guardar e meditar tudo, sem ter medo das provações, na jubilosa certeza de que o Senhor é fiel e sabe transformar as cruzes em ressurreições.”

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