Diocese de Santo André

“A Vida não é tirada, é transformada”: Recordação e Esperança marcam o Dia de Finados

Em um ato de fé e recordação, a Diocese de Santo André prestou homenagem aos Fiéis Defuntos neste Dia de Finados, 2 de novembro, realizando mais de 57 missas nos 22 cemitérios espalhados pelas sete cidades do Grande ABC, acolhendo mais de oito mil fiéis em celebrações que buscaram não a tristeza, mas o carinho pela memória dos que partiram.

As dez regiões pastorais da diocese se mobilizaram em um esforço conjunto, contando com a dedicação dos Ministros Extraordinários das Exéquias, que se mantiveram de plantão durante todo o dia para oferecer conforto espiritual nos cemitérios. 

Na manhã de hoje, o bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, presidiu a celebração no Cemitério da Saudade, em Santo André. Com a companhia do pároco da Paróquia Santo Apóstolo, Padre Tiago Síbula,  e a presença de religiosas e um numeroso grupo de fiéis, o bispo enfatizou a concepção cristã sobre vida e morte:

“Hoje nós queremos colocá-los todos diante de Deus com muita fé, porque esse nosso momento aqui é um encontro de fé. Nós cremos em tudo o que a Palavra de Deus proclamou, e estamos celebrando a morte, mas nós estamos celebrando a ressurreição.”

O bispo diocesano ilustrou a transição da vida para a morte, comparando a ressurreição a uma semente que parece insignificante, mas é destinada a transformar-se em algo glorioso:

“A vida não é tirada, é transformada, para que nós estejamos com Deus por toda a eternidade, devemos colaborar com esse processo todo, procurando não ser uma semente estragada, mas uma semente boa que faça o bem, que imite Jesus, que seja fiel a Ele, que não desanime de ser bom. O caminho Dele é o verdadeiro vencer o mal fazendo o bem, não pecar, procurar fugir do pecado, da maldade e fazer o bem. Isso nos potencializa a sermos uma boa semente para que possamos receber essa graça maravilhosa da ressurreição.”

As missas neste cemitério foram preparadas pela Paróquia Santo André Apóstolo, Catedral Nossa Senhora do Carmo, Paróquia Santa Luzia e São Carlos Borromeu e Paróquia Nossa Senhora do Paraíso.

No período da tarde, as homenagens continuaram no Cemitério Municipal da Pauliceia, em São Bernardo do Campo, onde Dom Pedro, ao lado do Padre Alex Sandro Camilo, reitor do Santuário Nossa Senhora Aparecida, refletiu sobre a inevitabilidade da morte e a forma como esta realidade perpassa nossa vida, despertando reflexão e saudade: 

“O pensamento da morte está presente na nossa existência, mas também hoje  temos saudade. Todas essas intenções colocadas aqui trazem o nome dos falecidos, parentes, amigos, pessoas que nós queremos bem, que fizeram parte da nossa vida, então, um dia de fazer a memória, de pedir a Deus por eles, e também um dia de esperança, um dia em que a nossa fé nos dá os motivos da nossa esperança, assim como está na primeira leitura, a vida dos justos está na mão de Deus.”

Concluindo, Dom Pedro reforçou a mensagem de fé cristã na vida após a morte: 

“Nós, ao morrermos através da nossa fé, sabemos que não acaba tudo, não morremos, mas entramos na vida. Aquela vida verdadeira para a qual nós fomos criados. Todo mundo sabe que nós não fomos criados para viver só aqui, nessa terra cheia de aflições, de incertezas. Nós fomos criados para uma vida plena, verdadeira, onde nós não temos esses limites das nossas fraquezas, que se chama vida na ressurreição e ressurreição. A ressurreição é a transformação da nossa vida. Morre esse nosso corpo carnal, mortal, e Deus o transforma num corpo espiritual.”

A Diocese de Santo André mantém a tradição de exortar a comunidade a rezar pelos finados, destacando a Celebração Eucarística como uma forma de apoio espiritual para as almas, especialmente aquelas mais abandonadas. 

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