Diocese de Santo André

“A Indulgência remove as cicatrizes do pecado”, reflete Dom Pedro na celebração do Dia do Perdão de Assis

No dia 2 de agosto, no Santuário Senhor do Bonfim em Santo André, fiéis se reuniram para celebrar o Dia do Perdão de Assis, uma data de grande importância para a Igreja Católica. A missa, presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, trouxe uma reflexão sobre a misericórdia de Deus e a intercessão da Virgem Maria.

O Dia do Perdão de Assis, também conhecido como a Festa de Nossa Senhora dos Anjos da Porciúncula, é uma celebração franciscana que remonta ao pedido de São Francisco de Assis por uma indulgência plenária para todos os que visitassem a pequena capela da Porciúncula, confessados e arrependidos. Esta indulgência foi concedida pelo Papa Honório III em 1216 e, desde então, tem sido um dia especial de perdão e graça para os fiéis.

No início da celebração, Dom Pedro relembrou Frei Roberto Ludovico Tóttoli, OFM Conv., falecido na manhã daquele dia, e se uniu em oração à Província São Francisco de Assis da Ordem dos Frades Franciscanos Conventuais.

Durante sua homilia, Dom Pedro destacou a centralidade da encarnação do Filho de Deus, manifestada através da sabedoria divina e do papel essencial de Maria. Ele ressaltou que Maria, ao responder ao chamado de Deus, demonstrou uma fé inabalável ao dizer: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade.” Essa resposta de Maria, segundo o bispo, é um exemplo de obediência e fé que todos os fiéis são chamados a seguir:

“Maria é a bem-aventurada porque acreditou. Nós estamos aqui porque acreditamos. Estamos cultivando a nossa fé, ouvindo a Palavra de Deus. E a fé é o elemento essencial que nos faz acolher o mistério de Deus na nossa vida.”

Dom Pedro também explicou o conceito de indulgência, comparando-a ao processo de cura de uma ferida física:

“Quando nos machucamos, por exemplo, você machuca sua mão, faz um corte e depois o médico cura, dá o ponto e aquele corte sara, mas fica a cicatriz. A indulgência é maravilhosa porque, através do pecado, você corta a tua alma. Através da indulgência desaparece a cicatriz.”

Ele enfatizou que a indulgência não só perdoa o pecado, mas também remove essas cicatrizes espirituais, refletindo “a abundância da misericórdia de Deus, que, além de perdoar o pecado, cancela as consequências do pecado em nós.”

A homilia sublinhou ainda a infinita misericórdia de Deus e o desejo divino pela conversão dos pecadores. Dom Pedro comparou Deus a um pai amoroso que faz de tudo para que seus filhos se convertam e vivam, oferecendo continuamente oportunidades de perdão e reconciliação. Ele lembrou que o Dia do Perdão de Assis é uma ocasião especial para receber a indulgência plenária, concedida inicialmente a São Francisco para a Capela da Porciúncula e depois estendida a outros lugares, como o Santuário Senhor do Bonfim.

Ao final da celebração, Frei José Hugo falou sobre o esforço e a dedicação de todos os envolvidos no atendimento das confissões, incluindo a presença dos padres da Forania Santo André Utinga. Ele também relembrou com carinho a significativa contribuição do Frei Roberto, que ajudou na construção da Igreja do Bonfim na década de 70. Por fim, expressou sua gratidão ao bispo diocesano, pelas palavras dedicadas ao Frei Roberto e pelo reconhecimento de sua contribuição para a Igreja Particular de Santo André.

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