Diocese de Santo André

“O dom do serviço como reflexo da Trindade” inspira retiro dos Diáconos Permanentes

Sob a condução do Frei Rogê Ferreira dos Santos, capuchinho da Arquidiocese de São Paulo, os diáconos permanentes da Diocese de Santo André viveram um retiro marcado pela oração, silêncio fecundo e partilha fraterna na Casa Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo, entre os dias 24 a 26 de outubro. A proposta espiritual foi clara desde o início: contemplar o ministério diaconal como serviço que nasce do coração de Deus e se desdobra no cuidado ao próximo e no zelo por si mesmo, para servir com inteireza.

Ao longo dos encontros, o pregador apresentou o tema central — o dom do serviço como reflexo da Trindade — e conduziu os participantes a revisitar três relações essenciais do diácono: com Deus, com os irmãos e irmãs nas comunidades onde atuam e consigo mesmo. A cada momento, a escuta orante da Palavra iluminou o chamado à caridade concreta e à fidelidade cotidiana.

Na primeira reflexão, Frei Rogê propôs mergulhar no mistério da kénosis, a “descida” amorosa de Deus. Do Filho que se faz servo, o diácono aprende o caminho da humildade, da proximidade e da obediência confiante. Em seguida, na segunda meditação, indicou que servir é iluminar: o ministério diaconal torna-se sinal quando ajuda a dissipar sombras, aponta caminhos e sustenta a esperança do povo.

O terceiro momento trouxe uma dinâmica vivida em clima de comunhão: O diálogo no Espírito — um exercício de discernimento próprio da Igreja sinodal. Foi tempo forte de escuta mútua, oração e maturação dos passos concretos do serviço. Já a quarta reflexão tratou dos conselhos evangélicos aplicados à vida diaconal — pobreza, obediência e castidade — como modos de configurar o coração ao de Cristo Servo, guardando liberdade interior para amar mais e melhor.

Por fim, o pregador conduziu todos a contemplar o testemunho de vida e a comunhão como frutos visíveis de um ministério enraizado em Deus. A bênção derramada ao longo do retiro ressoou em gratidão: servir, à maneira de Jesus, é deixar que a Trindade molde gestos simples, palavras prudentes e escolhas que edificam as comunidades.

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