Entre os dias 28 e 31 de outubro, as dez foranias se reuniram em celebrações simples e cheias de sentido, agradecendo a Deus pelo caminho feito e pedindo luz para os próximos passos da nossa Igreja Particular. Em cada encontro, a Palavra foi proclamada, a comunidade rezou e os delegados confirmaram, diante do altar, a disposição de servir. Ao final, receberam o kit de trabalho que acompanhará a preparação imediata para a Assembleia Diocesana do 9º Plano Diocesano de Pastoral, marcada para o dia 20 de novembro.
Foi bonito perceber como a vida das paróquias apareceu nas preces e nos gestos: coordenadores, jovens, catequistas, ministros, diáconos e presbíteros, todos se reconhecendo parte de um mesmo corpo. A oração comum fortaleceu os corações; a partilha concreta do material sinalizou que o que virá nasce do chão das comunidades. O kit, cuidadosamente organizado, reúne orientações, roteiros de oração e subsídios que ajudarão cada delegado a rezar, refletir e levar para a Assembleia aquilo que o povo tem vivido e sonhado.
A caminhada que conduz ao 9º Plano não começou agora. Ela vem sendo tecida nas escutas paroquiais e forâneas, nos conselhos e nas iniciativas pastorais que unem a diocese. Estes encontros de fim de outubro, porém, deram um passo muito próximo do dia decisivo: colocaram nas mãos de quem participa a responsabilidade de ouvir mais, de dialogar com a comunidade e de chegar à Assembleia com o coração preparado.
Em todas as foranias, a celebração seguiu um ritmo que ajuda a rezar o que se vive: a Palavra de Deus iluminando, o silêncio que deixa a mensagem alcançar o íntimo, as intercessões pelas necessidades do nosso povo, o gesto do envio para que cada participante volte às suas paróquias com ânimo renovado. Nada de grandiosidade: sinais pequenos, mas cheios de Evangelho, lembrando que o Reino cresce na fidelidade do dia a dia.
O 9º Plano Diocesano de Pastoral nasceu para orientar a missão da Diocese nos próximos anos. Por isso, mais do que documentos, ele pede conversão, comunhão e serviço. A entrega dos kits não é formalidade; é um convite a assumir a corresponsabilidade: estudar, rezar, consultar, reunir e, sobretudo, escutar. O que será discernido em 20 de novembro precisa trazer a voz do povo de Deus, o clamor dos mais frágeis, os desafios da evangelização nas cidades do ABC, a beleza das vocações e carismas que compõem a nossa Igreja.
Também ficou claro, nas reuniões, que a unidade não apaga a diversidade; ao contrário, dá a cada paróquia e pastoral o lugar certo para contribuir. As foranias, com suas histórias e ritmos, mostraram que quando se caminha junto, a esperança se acende com mais força e as respostas pastorais ganham rosto e endereço.
Até o dia 20 de novembro, a diocese permanece em oração. Quem recebeu o kit sabe que ele pede compromisso: levar o material para o conselho paroquial, conversar com os agentes, colher impressões, recolher propostas e chegar à Assembleia com um olhar que contemple a totalidade. Com a orientação do bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, e a dedicação de tantas mãos, a Diocese de Santo André segue unida para discernir os caminhos do Evangelho entre nós.
Que este tempo preparatório seja vivido com simplicidade e profundidade. E que, quando nos encontrarmos para a Assembleia, nossa diocese possa dizer, com serenidade, que escutou, rezou e se organizou para servir melhor, como Igreja que caminha junto, em comunhão e missão.










