Celebrando o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo durante a Semana Santa, a Igreja chega à máxima alegria no Domingo de Páscoa. “A máxima alegria que o cristão pode ter é celebrar a Páscoa do Senhor porque significa celebrar a salvação, que gratuitamente nos foi dada por Jesus”, ressaltou padre Sílvio Scopel. Dia da Ressurreição, no qual celebramos Jesus que vence a morte.
Durante a Semana Santa, existe o tríduo (quinta, sexta e sábado santo) como preparação ao Domingo de Páscoa.
Na quinta-feira Santa, celebramos a instituição da Eucaristia e a tradicional missa de “lava-pés”. O sacerdote simbolicamente lava os pés de algumas pessoas para repetir o gesto de Cristo, que, sendo Senhor, fez-se servo lavando os pés dos apóstolos. “Também é lembrada e revivida a Eucaristia, sacramento da presença do Senhor e da comunhão dos cristãos”, explicou padre Sílvio.
Pela manhã é realizada na Catedral a “Missa dos Santos Óleos”, na qual se abençoa o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma. Renovam-se também as promessas sacerdotais feitas no dia da ordenação.
A sexta-feira da Paixão é o único dia no ano em que não há a santa missa, mas uma celebração da cruz. “Os cristãos param na sexta-feira da Paixão para adorar a cruz porque ela, que era na antiguidade símbolo da morte e do castigo, foi usada por Jesus para a salvação dos homens. Jesus ao morrer na cruz comunica a vida”, completou padre Sílvio.
No sábado santo celebra-se um grande silêncio. A tradição da Igreja explica que Jesus Cristo desde à mansão dos mortos para anunciar a salvação aos mortos.
No Domingo de Ramos, que abre a semana santa, celebramos a entrada de Jesus em Jerusalém para reinar.
Fonte: Teresa Fernandes – Comunidade Católica Shalom