O bispo da Diocese de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB, Dom Pedro Carlos Cipollini, apresentou o novo subsídio elaborado pela Comissão para a Doutrina da Fé: Vida, Dom e Compromisso – Fé cristã e aborto, o 13º volume da Coleção de Subsídios Doutrinais editado pela Edições CNBB, que ajudará os cristãos na defesa e promoção da vida humana, em sintonia com o pensamento do evangelho e da Igreja.
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O novo subsídio foi elaborado pelos peritos da Comissão para a Doutrina da Fé, com supervisão da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, e revisão e aprovação dos bispos integrantes da Comissão para a Doutrina da Fé. No primeiro capítulo, o material responde primeiramente sobre quando começa a vida; o segundo capítulo trata da sacralidade da vida humana; segue expondo o direito e defesa da vida humana, no capítulo 3; fornecendo indicações para uma cultura da vida, no capítulo 4; e terminando com algumas considerações finais sobre o cuidado com a vida humana, no último capítulo.
“A questão do aborto é preciso ter presente que não é um assunto primeiramente religioso, mas de ética humana, anterior a qualquer confissão religiosa, É justo eliminar uma vida humana para resolver um problema? Porque matar quem tem direito de nascer?”, indaga Dom Pedro.
Segundo o bispo, em nossa cultura vai avançando a legalização do aborto e o Papa Francisco denuncia que, na raiz do desrespeito à vida há uma crise antropológica profunda derivada da negação da primazia do ser humano, ao citar o nº 55 da Evangelii Gaudium (2013), primeira exortação apostólica do Santo Padre.
“Então, a Igreja deve dar uma resposta, pois ela tem que anunciar o evangelho, como escreveu São João Paulo II: o evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus”, salienta.
De acordo com Dom Pedro, a ideia da elaboração do material Vida, dom e compromisso – fé cristã e aborto surgiu diante das controvérsias em torno do tema e da necessidade de uma clareza sobre a questão do aborto, a fim de que o clero e os leigos tenham em mãos um subsidio que sintetize a doutrina e a resposta da Igreja a esse assunto, que fundamente e condense a posição da Igreja.
“Que Maria Santíssima guie o itinerário que esse subsídio fará no coração dos que o lerem. Maria de Nazaré, que estando grávida, foi saudada por Isabel com uma profissão de fé pascal, quando disse: a mãe do meu Senhor, referindo-se a Jesus ainda no ventre de Maria”, destaca o bispo.
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