Diocese de Santo André

Em Santo André, Paróquia São Jorge completa 50 anos de história

A Paróquia São Jorge, na Região Santo André – Leste, completa 50 anos de história no dia 28 de outubro (quinta), na Diocese de Santo André. Uma programação especial está sendo preparada com o tríduo celebrativo do Jubileu de Ouro para comemorar essa data tão importante para os paroquianos. Confira:

Segunda (25) – 19h

Hora Santa Eucarística

Terça (26) – 19h

Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini

Quarta (27) – 19h

Terço Luminoso e Coroação da imagem de Nossa Senhora

Quinta (28) – 19h

Celebração solene em Ação de Graças pelos 50 anos da paróquia

A igreja fica localizada na Travessa Mauá, nº 121 – Cidade São Jorge, em Santo André. Conta com duas comunidades (Nossa Senhora da Fé, no Parque Marajoara, e Espírito Santo, na Cidade São Jorge) e a capela São Francisco, na Cidade São Jorge.O atual administrador paroquial é o Pe. Guilherme Franco Octaviano, que está à frente da paróquia desde abril de 2019. 

As missas são realizadas nos seguintes horários aos finais de semana: domingo (8h e 18h). Mais informações sobre como participar das celebrações e das atividades da paróquia, entre em contato com a secretaria paroquial: 4474-5614 (telefone).

Conheça a história da Paróquia São Jorge:

No final da década de 1950 e início dos anos 60, as primeiras famílias começavam a chegar ao loteamento chamado Cidade São Jorge, na divisa entre Santo André e Mauá. E como todo povoamento com princípios cristãos, não havia no novo bairro um local para os católicos se reunirem, tendo então que se locomover para as paróquias e igrejas dos bairros vizinhos. Mas esse era um grande problema, pois como todo o bairro novo tudo era difícil, desde transporte público que não chegava à nova vila, sendo que todos os moradores que necessitavam se locomover para qualquer local, através de transporte, tinham três opções: ir até o bairro mais próximo, Parque São Vicente, na cidade vizinha Mauá, ou caminhar até onde hoje é a Avenida Giovanni Battista Pirelli ou, com caminhar um pouco mais até a estação de trem Capuava, isso tudo por se tratar de um bairro um pouco afastado, afinal era o primeiro loteamento da região. Com toda essa dificuldade, começa a surgir a Paróquia São Jorge.

Criação da paróquia

A princípio, foram realizadas celebrações e missas nas casas dos moradores com a ajuda do Padre Hildebrando e da Comunidade Nossa Senhora das Graças. E depois, por um rápido período após a Construção da capela da “Associação Sagrado Coração de Jesus”, fundada pela Senhora Antenisca Bertagna, onde houve algumas celebrações, por aproximadamente dois anos, até seu fechamento. Com isso, a partir da inauguração da Escola São Jorge, atual E.E. Ovídio Pires de Campos, com apenas uma sala chamada de “Barracão”, as missas e celebrações eram realizadas neste local. Com a doação do terreno localizado na Rua Minas Gerais, foi fundada a Capela São Jorge e carinhosamente chamada de igrejinha da São Jorge. No início da década de 1970, a “igrejinha” foi elevada à condição de Paróquia São Jorge, criada por meio de decreto diocesano assinado pelo bispo Dom Jorge Marcos de Oliveira, no dia 28 de outubro de 1971.

Comunidade Nossa Senhora da Esperança

Com o crescimento do bairro, no começo da década de 1980, e com um número muito maior de moradores, houve a necessidade de um espaço maior. Então, começou a construção da nova igreja localizada ainda hoje na Travessa Mauá. Mas não foi só o bairro que cresceu e sim toda a região no entorno do bairro, principalmente com a criação dos loteamentos e depois bairros: Parque Marajoara I e II e pelo empreendimento Centreville, em meados dos anos 80. Centreville era na época um bairro planejado, onde a construtora além de lotear, deixou casas e infraestrutura toda pronta, porém, ficou abandonado por um tempo, o que gerou uma ocupação pela população que hoje forma a Comunidade Nossa Senhora da Esperança, que foi agregada à Paróquia São Jorge, no ano de 2000. E tem uma história de luta pelo espaço da população e também pelo direito de se reunir como cristãos católicos em sua própria casa. Atualmente, a Comunidade Nossa Senhora da Esperança (pertencente à Paróquia São Geraldo Magella), localizada na Rua General Olímpio Mourão Filho, 01A, acolhe não só os moradores do Bairro Centreville, como também pessoas dos bairros vizinhos com muito aconchego.

Comunidade Nossa Senhora da Fé

Com toda história da nossa comunidade, não é diferente a história da Capela Nossa Senhora da Fé, que compreende os bairros Parque Marajoara I e II. Em meados dos anos 80, com a chegada de várias famílias estabelecidas, e com o auxílio da Paróquia São Jorge, inicia-se nas casas dos moradores do bairro, onde se reuniam para rezar o terço. Em 1987 teve a primeira missa celebrada na casa de um dos moradores do bairro e seguiu assim por algum tempo. Com o terreno adquirido na rua Anita Malfatti, no Parque Marajoara I, começou o trabalho com festas no intuito de arrecadar fundos para a construção de uma igreja, onde depois construída abrigava além de celebrações, as primeiras turmas de catequese. Mas com o desenvolvimento e a chegada de mais moradores observou-se a necessidade de um espaço maior. E com a luta e a vontade do povo, foi transferida para uma casa maior e mais acolhedora a atual Capela Nossa Senhora da Fé, na Rua Gunnar Vingren, no Parque Marajoara II.

Capela São Francisco de Assis

Mas com tudo isso ainda faltava alguma coisa, faltava um filho, e filho primogênito que nos deixou por um tempo. E como todo filho que parte, a volta é sempre esperada. Com a luta e a boa vontade dos moradores e de antigos proprietários que doaram a comunidade a velha e antiga primeira “Capelinha”, que por vontade e admiração das pessoas, a partir de 9 de dezembro de 2001, passa a se chamar Capela São Francisco de Assis, se tornando assim mais uma Comunidade pertencente à Paróquia São Jorge.

Comunidade Espírito Santo

Sempre uma história de luta e solidariedade. E foi assim que começou a trajetória da nossa “comunidade caçula”, a Comunidade Espírito Santo, que com a ação de solidariedade do sopão servido a todos os moradores sem distinção de religião ou crença da comunidade da “favela” Espírito Santo, pela Irmandade do Servo Sofredor, que teve como a pessoa do saudoso Padre Alfredinho, participação especial na luta pela vida, através de um simples prato de sopa, para pessoas muito carentes de nossa comunidade. Essa comunidade, até então situada na Viela 6, com uma pequena construção singela, mas de extrema importância para o desenvolvimento local, lutou por um espaço maior que já é uma realidade nos dias de hoje, uma capela grande, bonita, com espaço amplo para reuniões e catequese no subsolo, localizada na Viela Araponga, nº 99.

Nova matriz

Continuando a luta, como maior sonho das comunidades, está a batalha para a construção definitiva de nossa Matriz, que hoje está com bases sólidas por nossa paróquia e situada na Rua Amazonas, no Bairro Cidade São Jorge. Ao longo de toda nossa história continuará perseverante e sempre disposta a trabalhar e seguir seu sonho de uma “casa” do tamanho de nossa comunidade. Assim como nosso corajoso padroeiro que usa sua espada e luta pelos justos, continuamos nossa batalha por esse sonho.

Padres que fazem parte da história

Fazem parte da história desses 50 anos da Paróquia São Jorge, o Padre Hildebrando, que esteve conosco nos primeiros anos da história do bairro (anos 60), seguido pelo Padre Marcos (no período que compreende os anos 70). Logo a seguir, no período entre os anos 80 a 90, a paróquia foi administrada pela Congregação dos Filhos da Caridade, com os Padres José Mahon, Miguel Lemarchand, Nelson Lemos e Joaquim de Souza. Já no início dos anos 2000, tomou posse como pároco, o Padre Romeu Leite Izidório, que permaneceu até 2006, quando chegaram os Padres Martín Rodríguez (saudoso Padre Martinho) e Ângelo Belloso ( conhecido como Padre Ângelo). Em 2013 assumiu como pároco, o Padre Antônio Francisco Silva, que durante seu primeiro ano contou com a ajuda do Padre Renato Fernandez, vigário paroquial. Com a saída do Padre Antônio, foi nomeado o Padre Nelson Rosselli Filho, que também recebeu o auxílio do Padre Guilherme Sanches. Atualmente, a Paróquia São Jorge conta com a presença do Padre Guilherme Franco Octaviano, à frente da administração da paróquia desde o dia 30 de abril de 2019.

Fonte: com informações de Rosana Seijas e arquivo da Paróquia São Jorge

Fotos: Arquivo da Paróquia São Jorge e Agnaldo Armelin

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