Diocese de Santo André

Preparação e reflexão sobre o Jubileu de Ouro do Mês da Bíblia: o legado da Semana Bíblica Nacional

Realizada entre os dias 7 e 10 de junho, a Semana Bíblica Nacional deste ano abordou a memória dos 50 anos do mês da Bíblia; o tema do Mês da Bíblia para a ano de 2021, que será a Carta aos Gálatas; a missão de Paulo Apóstolo e a importância dos Círculos Bíblicos na perspectiva da Carta aos Gálatas.

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, em comemoração aos 50 anos da Arquidiocese de Belo Horizonte, sendo uma iniciativa das irmãs Paulinas e envolveu toda a cidade e o seu sucesso motivou a tornar-se um evento nacional. O Mês da Bíblia é celebrado em setembro.

A reflexão dos 50 anos do mês da Bíblia nos leva a aprofundar a intimidade da Palavra, a nos ajudar a conscientizar para uma animação bíblica de Pastoral com o objetivo que a Palavra de Deus seja conhecida. A Palavra de Deus é viva e eficaz e tem que nos transformar, a aprender o que Deus está nos falando através de sua Palavra. A Igreja vive da palavra de Deus e tudo o que fazemos deve ser animado por ela, tem que ser uma grande luz.

Os círculos bíblicos ajudaram a trabalhar a dimensão da pastoral bíblica, a valorizar todo o movimento bíblico, a distinguir a Palavra de Deus como alma de tudo o que somos, a nos deixar encantar pela Palavra e a Leitura Orante nos ajuda a fazer essa caminhada e fugir do fundamentalismo pois nos põe em diálogo com Deus, para que Ele também entre em contato conosco.

O tema do Mês da Bíblia desse ano será a Carta aos Gálatas, que nos ajuda a refletir e assumir uma comunidade inclusiva que acolhe a todos, pois somos todos filhos de Deus e somos iguais, a partir de Jesus Cristo não há mais divisões. Essa carta é uma abertura de fronteira, que tem como objetivo a pregação da igualdade, da liberdade, não há mais diferenças e todos numa comunidade são iguais, não pode haver divisões e nem separação, pois não há diferenças entre ninguém. Todos somos um só em Cristo Jesus, pois todos somos filhos de Deus e Ele não quer ninguém excluído.

Nossa fé é uma adesão e engajamento total a Jesus Cristo, somos justificados pela fé no Senhor e viver a justiça é fundamental. A missão de Paulo na Carta aos Gálatas nos convida à inclusão e a liberdade, a aderir livremente a fé em Jesus, pois Ele veio dar o sentido pleno da lei, evitando o legalismo e priorizando o Amor. O Espírito Santo continua inspirando a igreja renovando, atualizando, pois é necessário discernimento para entender que algumas coisas são para uma época que não funcionam em outras.

Nós somos a religião da Palavra de Deus, que é uma pessoa, Jesus de Nazaré, o verbo encarnado, é a Deus que servimos e entregamos o nosso coração. A Palavra de Deus é Jesus. Ter fé é comprometer-se com o irmão, amar e cuidar do outro.

Na Diocese de Santo André
A Catequese de IVC ((Iniciação à Vida Cristã) ajuda a pessoa a fazer uma experiência de encontro com o Cristo, vivenciar essa fé, essa experiência Paulina de inclusão transforma nossas paróquias em comunidade de comunidades, a partir da experiência vivida, do fundamento da Palavra e requer um projeto paroquial, uma catequese que forma para o encontro com Jesus e não simplesmente uma catequese doutrinal ou sacramental. Em nossa Diocese de Santo André estamos caminhando ativamente e com fervor, pois a IVC (Iniciação à Vida Cristã) já é uma realidade em nossas paróquias. O Festival Bíblico que realizamos nas regionais há 3 anos faz com que vivamos ativamente e com a alegria, o Mês da Bíblia envolvendo os catequistas e catequizandos: crianças, adolescentes, jovens e adultos, e toda a comunidade motivando o estudo e a prática do tema do mês da bíblia relativo a cada ano.

Os círculos bíblicos realizados nas paróquias e nas casas de nossos paroquianos, tanto nas Campanhas da Fraternidade como nas novenas de Natal, faz brotar em cada fiel, o gosto e alegria de estar em contato direto com a Palavra de Deus.

*Artigo por Sandra Regina Cortez Becker, catequista da Paróquia Santíssima Virgem (Região São Bernardo – Rudge Ramos)

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