Diocese de Santo André

O que fazer quando os filhos começam a sair de casa?

Os filhos crescem, fazem as suas escolhas e começam a sair de casa

As mães que tanto reclamam da correria com fraldas, mamadeiras, brinquedos e noites sem dormir por causa de doenças, criam dentro de si um desejo de que os filhos cresçam, para que possam ter tempo para si.

E eles crescem e crescem rápido. Vem, então, a adolescência e os pais se deparam com os problemas de escola, amigos e festas. Logo, descobrem que quanto mais os filhos crescem mais as preocupações aumentam. Vem o sentimento de impotência diante dos conflitos de um mundo que ensina tantas coisas aos filhos, mas que muito pouco tem a ver com os valores familiares.

Com os filhos adultos, as preocupações passam a ser com a escolha da profissão, das festas, bebidas, formaturas e dos casamentos. Os sentimentos dos pais para com os filhos vão muito além do cansaço, vivem também muitos momentos de alegria.

Chega o dia, porém, em que os filhos crescem, fazem as suas escolhas e começam a sair de casa. É um momento importante e, às vezes, crucial na vida familiar. E pode ser uma mudança positiva, desde que considerada como uma oportunidade para dedicar mais tempo ao cônjuge, cuidar de si e da relação.

Entretanto, dependendo de como é sentida a saída dos filhos, este momento pode, realmente, se tornar difícil e doloroso, principalmente se o casal descobrir que construiu toda a relação em função da vida dos filhos. Nesse caso, a saída destes para construir a própria família ou por outras razões, deixa um grande vazio, e os pais se deparam com uma imensa solidão.

É um momento de reflexão, e não vale olhar no retrovisor do passado e pensar no “se tivesse”, pois pensar que poderia ter agido diferente não vai mudar a situação; sentir-se culpada, porque não estudou ou não trabalhou, não vai ajudar em nada. É momento de olhar para o futuro e decidir o que fazer, o que não fez até hoje e se recriar.

Como toda mudança, as pessoas são afetadas de forma diferente, dependendo das expectativas, dos projetos e do modo de ver essa transformação na vida delas. O ideal é aproveitar para redescobrir seu relacionamento conjugal e social. É hora de melhorar a qualidade de vida.

Independente de ser fácil ou difícil, é necessário que os pais continuem a sua vida e, dentro do possível, realizem novos projetos.

Lembrem que os filhos não abandonaram os pais, apenas estão seguindo o curso da vida. Isso vai ajudá-los a iniciar essa nova etapa de vida profissional, matrimonial ou missionária longe deles, de forma independente. Essa distância se torna menor à medida que os filhos sentem vontade de estar com os pais não mais pela sobrevivência, mas pela alegria de estarem juntos. De modo geral, querem estar perto de pessoas felizes e realizadas.

FONTE: Canção Nova

Compartilhe:

nomeacoes

Nomeações e provisões – 01/08/2025

Mais de 3 mil coroinhas e cerimoniários celebram a alegria de servir na FEI

Dez anos com Dom Pedro: uma década de presença, escuta e cuidado na Diocese de Santo André

COMO SER FELIZ?

Missionário do amor ao próximo, Pe. Enzo é lembrado por sua entrega e simplicidade

Nota de pesar pelo falecimento do Padre Ascenzo Venditti, Padre Enzo

Catequistas encerram ciclo de espiritualidade com Dom Pedro: “Ser catequista é ser presença de Cristo”

Casa Mãe da Diocese celebra padroeira Nossa Senhora do Carmo

Destaques do 11º CONENC: fé, ancestralidade e compromisso com a justiça racial marcam encontro em Minas Gerais

GUERRA, PAI E PÃO NOSSO